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Jornal SBC 109 | Agosto 2011 20

DEFESA PROFISSIONAL

Mordaça nos médicos

não te

Manchetes de vários jornais que circularam no país no dia10.5.2011abordaramumassun para a nossa classe: “Médicos são por fora”, explicitando a matéria qu de uma série de medidas adotad Direito Econômico (SDE) do Mini considera que o consumidor tem s

A SDE, também no mesmo pacote

a Associação Médica Brasileira (AMB), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e de Medicina (CFM) de participa que promovam o boicote cole saúde e de fxar ou divulgar va tomarem qualquer decisão que fx

e procedimentos médicos. E mais: estabeleceu multa diária de R$ 50mil se asmedidas não fossem respeitadas.

A decisão, além de arbitrária, foi inconstitucional. Já assistimos a esse flme antes. No inicio da década passada, a mesma SDE e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) tiveram a mesma postura contra as nossas representações e extinguiram a tabela da AMB. Nesse episódio, o pano de fundo foi proteger os usuários da cobrança adicional de honorários, mas na realidade, a intenção foi amordaçar as entidades médicas, que deram uma demonstração de força e união em movimento recente.

No dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde (mais uma vez, nada para comemorar), cansados de esperar por uma relação civilizada com os planos de saúde, os médicos brasileiros realizaram um protesto deixando de atender consultas e procedimentos eletivos. O movimento foi legítimo, ético e democrático. Foram mantidos os atendimentos de emergência, os tratamentos ambulatoriais imprescindíveis,bemcomooatendimento de pacientes hospitalizados. Nenhummédico no país foi penalizado por não aderir ao movimento, cujo balanço foi considerado muito positivo, com estados como a Bahia, alcançando 70% de suspensão do atendimento eletivo.

Protestamos contra a atuação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que desde a sua criação no ano 2000, até hoje, não conseguiu obrigar as operadoras de planos de saúde a inserir nos contratos (quando existem) uma cláusula de reajuste anual dos honorários médicos, que estão profundamente defasados. Para a ANS e, permitam-me incluir, a SDE e o Cade, a remuneração dos médicos, importantes atores – mas não os únicos – na promoção de saúde da população, é uma questão de livre concorrência, sem interferência ou acompanhamento de suas entidades representativas. Ora, esse pensamento, vindo de setores constituídos do governo, proibindo que uma classe de profssionais seja representada pelos seus sindicatos, associações e conselhos, nas suas lides, quaisquer que sejam, além de inconstitucional, causa grande indignação.

Também protestamos pelas imposições das operadoras de planos de saúde que interferem na prática médica, prejudicando o tratamento dos pacientes. Em dezembro do ano passado, pesquisa do Instituto Datafolha realizada em São Paulo indicou que mais de 90% dos médicos consultados indicaram que as operadoras de planos de saúde interferem no

seu trabalho, desrespeitando a boa prática e a ética médica: negam exames e tratamentos (com a palavra os usuários); pressionam por menos consultas anuais; pela alta precoce de pacientes internados nas Unidades de Tratamento Intensivo e pela redução do período de internação hospitalar.

Essa relação, cada vez mais tensa e profundamente desgastada, tem resultado no descredenciamento espontâneo de muitos profssionais, de diferentes especialidades, difcultando o acesso de usuários. O modelo está esgotado.

Não podemos e não vamos recuar. A reação das nossas representações de classe contra a decisão da SDE foi fortíssima e resultou na demissão do secretário de Direito Econômico. Outras manifestações estão sendo programadas para o segundo semestre, que incluem novas paralisações com a participação das sociedades de especialidades. Vamos à luta.

José Carlos Brito

Diretor de Qualidade Profissional da Sociedade Brasileira de Cardiologia e Vice-Presidente da Associação Médica Brasileira

DHA lança livro durante Congresso da Socesp

O Departamento de Hipertensão Arterial (DHA) lançou Combinações de fármacos – Anti-hipertensivos na prática clínica no XXXII Congresso da Socesp no Transamérica Expo-Center.

A iniciativa foi dos médicos Marcus Vinícius Bolívar Malachias, Rui Póvoa, Oswaldo Passarelli e Luiz A. Bortolotto, todos do DHA. Juntos, eles organizaram a publicação que é composta de textos dos mais renomados profssionais do país.

Editora: Segmento Farma

Acabamento: Brochura

Idioma: Português

Edição: 1

Número de páginas: 216

Combinações de fármacos traz o racional do tratamento, as evidências, as diretrizes, a importância da redução dos níveis pressóricos, as combinações mais sinérgicas, as que poderiam ser deletérias, as combinações triplas, discutindo ainda a escolha do quarto fármaco.

Marcus Vinícius BolíV Marcus Vinícius BolíV Marcus Vinícius Bolí ar Malachias Var Malachias V • rui PóVoa oswaldo Passarelli Jr. • luiz a. Bortolotto

Combinações Combinações Combinações Combinações

Registro M.S. Número: 1.0525.0004

Referências Bibliográfcas: 1. Revista ABCFARMA nº 238, junho de 2011. 2. Flack JM et al. “Antihypertensive effcacy and safety of losartan alone and in combination with hydrochlorothiazide in adult African Americans with mild to moderate hypertension.” Clin Ther 2001; 23(8): 1193-208. 3. Oparil S et al. “Effcacy and safety of losartan/hydrochlorothiazide in patients with severe hypertension.” Am J Cardiol 2001; 87(6): 721-6. 4. Bula do produto. 5. Salerno CM et al. “Combination angiotensin receptor blocker/ hydrochorothiazide as initial therapy in the treatment of patients with severe hypertension.” J Clin Hypertens 2004; 6(11): 614-620. 6. Simpson KL et al. “Losartan. A review of its use, with special focus on elderly patients.” Drugs & Aging 2000; 16(3): 227-250.

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Porque quanto maior a adesão ao tratamento, maior a sua satisfação.

Adiciona conveniência ao tratamento da hipertensão moderada e severa (2,3)

Comodidade posológica (4)

dose inicial: 1 vez ao dia

Acessibilidade (1)

maior adesão ao tratamento

Tolerabilidade (5,6)

Apresentações:

14 e 28 comprimidos de 50 mg + 12,5 mg.

Contraindicação: hipersensibilidade à losartana e/ou à hidroclorotiazida. Interação Medicamentosa: lítio

TORLÓS-H (losartana potássica + hidroclorotiazida). Uso Adulto. Registro MS nº 1.0525.0004. Composição, Forma farmacêutica e apresentação: cada comprimido contém: losartana potássica 50 mg e hidroclorotiazida 12,5 mg. Embalagens com 14 e 28 comprimidos. Indicação : hipertensão arterial. Contraindicações: hipersensibilidade a losartana e/ou à hidroclorotiazida ou aos demais componentes da fórmula. Durante a gravidez e lactação: quando a gravidez for detectada, a medicação deve ser suspensa ou substituída de imediato. Pacientes com anúria ou hipersensibilidade a outras drogas derivadas da sulfanilamida.

Advertências e Precauções : se for detectada gravidez durante o tratamento deve ser suspenso ou substituído. Insufciência renal ou hepática grave. Tratamento de pacientes com insufciência cardíaca ou depletados de sódio, pois pode produzir um quadro de hipotensão severa. Pacientes com enfermidade cérebrovascular ou cardiopatia isquêmica, nos quais o quadro pode se agravar como consequência de uma hipotensão severa. Pacientes com função hepática deteriorada ou doença hepática progressiva. Os tiazídicos podem exacerbar ou ativar o lúpus eritematoso sistêmico. Os pacientes recebendo tratamento com tiazídicos devem ser observados para os sinais de hiponatremia, alcalose, hipocloremia, hipocalemia, hipomagnesemia ou hipercalcemia. Em pacientes diabéticos pode requerer ajustes na dose de insulina ou hipoglicemiantes orais. Diabetes mellitus latente pode tornar-se manifesto durante a terapia com tiazídicos. Interações Medicamentosas : pode haver toxicidade ao lítio em pacientes em tratamento com drogas que aumentam a eliminação de sódio. O uso concomitante com álcool, barbitúricos ou narcóticos pode provocar hipotensão ortostática. A absorção da hidroclorotiazida é fortemente reduzida pelo uso concomitante de colestiramina ou colestipol. O uso conjunto com ACTH pode levar à hipocalemia. AINEs pode reduzir o efeito diurético e anti-hipertensivo dos tiazídicos. Corticosteróides pode causar hipocalemia. Metotrexato, pode ocasionar granulocitopenia. Propranolol pode intensifcar o efeito hiperglicêmico da hidroclorotiazida. Reações adversas: as mais frequentes: mal-estar epigástrico, diarreia, mialgia, cãibras musculares, tonturas, insônia, congestão nasal, astenia, fraqueza, edema, náuseas, faringites, cefaleia, hipotensão ortostática. Posologia : dose inicial é de 1 comprimido 1 x ao dia. Após cerca de 3 semanas, a dose pode ser aumentada para 2 comprimidos 1 x ao dia. Insufciência renal: o tratamento com este produto pode ser realizado enquanto o clearance de creatinina for superior a 30 ml/min. Insufciência hepática: não é recomendado. (Fev 09) . VendA SOB PReSCRIçãO MédICA. “AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO”.

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Médicos do DHA lançam livro em Congresso da Socesp

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