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Jornal SBC 117 | Abril 2012
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SBC NA MÍDIA
Ministro dos esportes fala do
convênio com a SBC em coletiva
O ministro Aldo Rebelo, dos Esportes, entende
a Copa do Mundo e as Olimpíadas como uma
oportunidade para conscientizar a população da
necessidade de uma vida saudável e, para isso,
conta com o convênio que será firmado com a
Sociedade Brasileira de Cardiologia, através do
DERC.
A colocação do ministro foi feita durante “sabatina”
promovida pelo jornal
Folha de S. Paulo
e portal
UOL. Rebelo se referiu ao convênio com a SBC
como uma ferramenta para disseminar o esporte de
forma a evitar problemas relacionados à Saúde. Ele
citou a Organização Mundial da Saúde, para quem
“US$ 1 investido em esporte leva à economia de US
3,2 na Saúde”.
Oministro afirmou que“vamos tentar, a partir desse
convênio, criar uma plataforma de mensagens para
reduzir o preconceito contra a atividade física,
recuperar a prática da educação física nas escolas,
que sempre existiu de forma marginal”.
CertificaçãodaSBCé citada como
exemplo positivo
Em entrevista ao jornal
Folha de S. Paulo
, o
presidente do CFM, Roberto D’Ávila, informou que
apesar da resolução que restringiu a certificação de
produtos, alguns selos poderiam ser autorizados
“mediante uma análise criteriosa, desde que
tenham um papel importante de utilidade pública
e educação”. Segundo D’Ávila, para ser permitido,
o selo teria que cumprir três requisitos: não ter
“cunho comercial”, ser educativo e apresentar
comprovação científica.
O presidente da SBC, Jadelson Andrade, em
entrevista ao mesmo jornal, disse que o CFM
deve mesmo julgar se esse tipo de ação é ético,
mas defende que a SBC tem critérios rígidos para
conceder os selos. “Essa atividade não é a finalidade
da sociedade,mas fazpartedoprojetodeprevenção
cardiovascular. Se um produto tem muito sal, ele
aumenta o risco de infarto.” Jadelson informou
que a SBC enviou ao CFM documentos mostrando
como são os procedimentos de concessão de selos.
“A expectativa é que esse projeto de certificação
seja modelo para o CFM.”
Reportagem semelhante foi exibida no
Jornal
Nacional
e
Bom Dia Brasil
, ambos da TV Globo.
O presidente da SBC explicou que: “ao certificar
os alimentos, entende a Sociedade Brasileira
de Cardiologia que ela está exercendo uma
contribuição, que lhe é peculiar pela sua
especialidade, de orientar a população sobre quais
alimentos ela deve consumir”.
SBC na TV Globo tratando de
prevenção
O coordenador da campanha “Eu sou 12 por 8”
da SBC, Marcus Vinícius Bolívar Malachias, esteve
nos estúdios da TV Globo em Minas Gerais para
esclarecer à população sobre quais são os fatores
de risco para o coração e como evitá-lo. Malachias
alertou para a questão do excesso de peso e a
obesidade que já atingem mais da metade dos
brasileiros adultos e lembrou dos sinais que podem
significar indícios de doenças cardiovasculares.
SBC faz alerta no Dia
Internacional da Mulher
A Diretoria de Promoção da Saúde Cardiovascular e o
Departamento de Cardiologia da Mulher divulgaram na
imprensa informações novas sobre o coração feminino.
Segundo dados obtidos no Data-SUS pela Diretoria de
Promoção da Saúde Cardiovascular, as mulheres estão
morrendo mais de infarto.
Em 2010, 41.211 mulheres foram vítimas de infarto,
enquanto os homens ainda lideram com 57.534 mortes.
Já entre todas as doenças cardiovasculares, a proporção
entre homens e mulheres é quase a mesma. Das 320.074
mortes registradas, 52,43% foram homens e 47,56%
mulheres.
Há cinquenta anos de cada dez mortes por infarto
nove eram homens e uma mulher. Atualmente essa
proporção está em seis homens e quatro mulheres. “Se
nada for feito, em pouco tempo, as mulheres passarão
os homens em mortes por infarto”, contou o diretor da
SBC, Carlos Alberto Machado, que concedeu entrevistas
para emissoras de rádio e jornais de todo o país.
Foto: Juca Varella/Folhapress
Obesidade foi tema daTVRecord
O programa
Tudo a Ver
da TV Record abordou
a importância da prática de exercícios e uma
alimentação balanceada para emagrecer e eliminar
a indesejada “barriguinha”. O noticiário destacou
dados e informações da SBC, segundo a qual os
brasileiros devem ser avaliados com os mesmos
padrões dos países europeus, devido à herança
genética. Uma medida de abdomem segura seria
de 94 cm para os homens e 80 cm para as mulheres.