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Marevan
®
(varfarina sódica). Apresentações: comprimidos de 2,5 mg – embalagens com 60 comprimidos; comprimidos de 5,0 mg - embalagens com 10 e 30 comprimidos; comprimidos de 7,5 mg – embalagem com 30 comprimidos.
Indicações:
Marevan
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, como todos os anticoagulantes orais, é eficaz na prevenção primária e secundária do tromboembolismo venoso, na prevenção do embolismo sistêmico em pacientes com prótese de válvulas cardíacas ou fibrilação atrial, e na prevenção do
acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e na recorrência do infarto. Os anticoagulantes orais também estão indicados na prevenção do embolismo sistêmico em pacientes com doença valvular cardíaca.
Contraindicações:
Marevan
®
não
deve ser administrado em caso de grave doença hepática ou renal, hemorragias, hipertensão arterial grave não controlada, endocardite bacteriana e a pacientes com conhecida hipersensibilidade à varfarina. Marevan
®
é contraindicado nas primeiras
24 (vinte e quatro) horas após cirurgia ou parto, e não deve ser utilizado na gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre, devido à possibilidade de má-formação fetal. A administração à gestante em estágios mais avançados da gravidez está
associada à hemorragia fetal e aumento da taxa de aborto.
Advertências e precauções:
Marevan
®
não deve ser administrado a pacientes que apresentem sangramento ativo. Em geral, não deve ser prescrito a pacientes com risco de hemorragia,
embora possa ser usado com extrema precaução. Os pacientes sob risco compreendem aqueles com patologias sanguíneas hemorrágicas, úlcera péptica, feridas graves (inclusive feridas cirúrgicas) e endocardite bacteriana. Os idosos e pacientes com
deficiência de vitamina K requerem cuidado especial, assim como aqueles com hipertireoidismo. Em caso de interação medicamentosa com outro medicamento e risco de hemorragia grave, uma das drogas deve ser suspensa. Em caso de suspeita de
alteração do efeito do fármaco, a atividade anticoagulante deve ser cuidadosamente monitorizada, a fim de aumentar ou diminuir a sua dose, se necessário. O período crítico é quando pacientes estabilizados com um anticoagulante iniciam o tratamento
com um fármaco interagente ou quando se retira o fármaco interagente em pacientes antes estabilizados sob regime com a interação medicamentosa.
Interações medicamentosas:
deve-se ter cuidado no uso concomitante de qualquer droga em
pacientes recebendo tratamento anticoagulante oral. A atividade de Marevan
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pode ser potencializada por esteroides anabólicos (por exemplo: etilestranol, metandrostenolona, noretrandolona), amiodarona, amitriptilina/nortriptilina, azapropazona,
aztreonam, benzafibrato, cefamandol, cloranfenicol, hidrato de coral, cimetidina, ciprofloxacino, clofibrato, cotrimoxazol, danazol, destropropoxifeno, destrotiroxina, dipiridamol, eritromicina, neomicina, feprazona, fluconazol, glucagon, metronidazol,
miconazol, oxifenilbutazona, fenformina, fenilbutazona, feniramidol, quinidina, salicilatos, tolbutamida, sulfonamidas (ex.: sulfafenazol, sulfinpirazona), tamoxifeno e triclofos. A potencialização pode também ocorrer com as seguintes drogas: diflunisal,
flurbiprofeno, indometacina, ácido mefenâmico, piroxicam, sulindaco e possivelmente outros analgésicos anti-inflamatórios, cetoconazol, ácido nalidíxico, norfloxacino, tetraciclinas e outros antibióticos de largo espectro. A atividade anticoagulante
pode ser aumentada por alopurinol, dissulfiram, metilfenidato, paracetamol, drogas da tireoide e qualquer droga potencialmente hepatotóxica. Tanto a potencialização quanto a inibição do efeito anticoagulante têm sido relatadas com fenitoína, ACTH
e corticosteroides. A atividade anticoagulante pode também ser aumentada com grandes quantidades ou ingestão crônica de álcool, particularmente em pacientes com insuficiência hepática. A colestiramina e o sulcralfato acarretam insuficiência da
absorção e diminuição da atividade da varfarina. A colestiramina pode também diminuir a absorção de vitamina K sem, no entanto, aumentar a atividade de anticoagulante da varfarina. O efeito anticoagulante pode ser diminuído pela administração
de vitamina K (por ex.: como constituinte de alguns alimentos, como saladas verdes). A atividade anticoagulante de Marevan
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pode ser inibida por drogas que induzem as enzimas hepáticas, tais como: aminoglutetimida, barbiturato, carbamazepina,
etclorvinol, glutatimida, griseofulvina, dicloralfenazona, primidona, rifampicina e contraceptivos orais. Mulheres em uso de varfarina devem consultar o médico antes do uso concomitante de creme vaginal ou supositório de miconazol, pois pode haver
potencialização do efeito anticoagulante.
Reações adversas:
as seguintes reações adversas têm sido relatadas: reações de hipersensibilidade, erupção cutânea, alopécia, diarreia, queda inexplicada no hematócrito e "síndrome purpúrica dos pés".
Necrose dérmica nos primeiros dias de tratamento tem sido relatada com pouca frequência e, na maioria dos casos, em mulheres idosas e obesas. O primeiro sinal é uma placa eritematosa edemaciada. A administração de vitamina K neste estágio pode
prevenir o desenvolvimento de equimose e infarto. O risco mais importante da terapia com Marevan
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é de hemorragia em vários órgãos com consequente formação de hematomas, bem como desenvolvimento de anemia. Podem também ser observados:
febre, náusea e vômito, pancreatite, hemotórax e sangramento nasal. Se forem observados quaisquer destes sintomas suspenda imediatamente o tratamento e fale com seu médico.
A VARFARINA É RECONHECIDAMENTE TERATOGÊNICA.
Administrada no primeiro trimestre da gravidez pode causar uma síndrome varfarínica fetal, caracterizada por condrodisplasia punctata (pontilhado ósseo) e anormalidades faciais e do SNC, que também podem se desenvolver após administração no
segundo e terceiro trimestres. A administração à gestante, em estágios mais avançados da gravidez, está associada à hemorragia fetal e aumento da taxa de aborto. A incidência relatada da síndrome varfarínica fetal tem oscilado entre 5% e 30%.
Posologia:
a posologia de Marevan
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deve ser individualizada para cada paciente, de acordo com a resposta de TP/INR do paciente à droga. Dosagem inicial - recomenda-se que a terapia com Marevan
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seja iniciada com uma dose de 2,5 a 5,0 mg
ao dia, com ajustes posológicos baseados nos resultados das determinações de TP/INR. Manutenção - na maioria dos pacientes, a resposta é satisfatoriamente mantida com uma dose de 2,5 a 10 mg ao dia. A flexibilidade da dosagem pode ser obtida
partindo-se os comprimidos ao meio. Duração da terapia - a duração da terapia para cada paciente deve ser individualizada. De modo geral, a terapia com anticoagulante deve ser continuada até que o risco de trombose e embolia seja eliminado.
Dose perdida - o efeito anticoagulante de Marevan
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persiste por mais de 24 horas. Se o paciente esquecer-se de tomar a dose prescrita de Marevan
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no horário marcado, a dose deve ser tomada assim que possível no mesmo dia. No dia seguinte, a
dose esquecida não deve ser adicionalmente ingerida e o tratamento deve ser seguido normalmente.
MS
: 1.0390.0147.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
SAC 08000 25 01 10. Para ver o texto de bula na íntegra, acesse o site www.fqm.com.br.
Referências:
1.
Bula do produto.
2.
WYSOWSKI, D.; NOURJAH, P.; SWARTZ, L. Bleeding complications with warfarin use: a prevalent adverse effect resulting in regulatory action.
Arch Intern
Med 2007 Jul 9;167(13):1414-9;
3.
MANT, J.; HOBBS, F.
et al.
Warfarin versus
aspirin for stroke prevention in an elderly community population with atrial fibrillation (the Birmingham Atrial Fibrillation Treatment of the Aged Study, BAFTA): a randomised controlled trial.
Lancet 2007
Aug 11;370(9586):493-503.
ContraindiCação:
hemorragia.
interação mediCamentosa:
o uso concomitante com anti-inflamatórios aumenta o risco de hemorragias.
Material destinado exclusivamente à classe médica.
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