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« Previous Page Table of Contents Next Page »Jornal SBC 114 | Janeiro 2012 14
CARDIOLOGIA NA IMPRENSA
Uso de testosterona na insufciência cardíaca
De tempos em tempos, surgem tratamentos defnitivos. A cardiologia não foge a essa sina. A mídia e alguns profs-sionais divulgaram os milagres dos hormônios bioidênticos, principal-mente comprimidos e cremes de testosterona.
O cardiologista João Manoel Rossi Neto , responsável pelo Ambulatório de Disfunção Ventricular e Transplante de Coração do IDPC, nos esclarece se essa novidade vale ou não, para os sofridos pacientes com Insufciência Cardíaca (IC).
“Apesar dos avanços no tratamento da IC com Ieca, Betabloqueadores (BB), Antagonistas da Aldosterona (AA), persistem sintomas limitantes, baixa qualidade de vida e alta morbimortalidade. Desde os anos 1990 a busca de novos tratamentos potenciais para o tratamento da IC causoumais decepção que sucesso.
A IC altera as citocinas, as catecolaminas e hormônios produzindo um estado pró-infamatório, resultando na diminuição da função dos miócitos e elevação do catabolismo. Pesquisas mostram que 26% a 37% de homens com IC são defcientes em testosterona, o que se relacionaria com sintomas, classe funcional e pior prognóstico. Na IC, a resistênciaa insulina sedeveaodéfcit no número de receptores de GLUT4 e ao sinal pós-receptor anormal. A defciência de testosterona na IC é de causa complexa não totalmente esclarecida: 1- Os fármacos AA e BB podem diminuir a produção de testosterona; 2- A hepatopatia congestiva tende a aumentar os níveis de hormônios sexuais ligados às globulinas, diminuindo os níveis de testosterona livre; 3- As citocinas inibem o eixo hipotálamo-pituitária-testículo, reduzindo a produção da testosterona. Enfm, a clínica da IC não é defnida apenas pela fsiopatologia do sistema CV, mas também pelos hormônios, citocinas e disfunção musculoesquelética. A resposta inadequada leva ao desequilíbriometabólico que se direciona ao catabolismo de pacientes já enfraquecidos, com perda de peso, cansaço, redução da tolerância ao exercício e, fnalmente, caquexia cardíaca.
Os benefícios, teóricos, do uso da testosterona na IC incluem redução da infamação e da resistência a insulina, vasodilatação, melhora do humor e aumento da
Responsável Nabil Ghorayeb ghorayeb@cardiol.br www.cardioesporte.com.br
força e função muscular. A testosterona é imunomodul de citocinas (interleucina sensibilidade a insulina e a d os músculos esqueléticos, m diminuindo a fadiga. Não e valores de testosterona na física infuencia esses nívei defciência androgênica, àqueles com IC.
A Diretriz da Sociedade A recomenda a terapia com com defciência sintom baixos de testosterona ma características sexuais se sexual, produzir sensação densidade mineral óssea musculares. É contraindicad nódulo prostático palpável, igual a 3 ng/mL: homens de hematócrito >50%, apneia escore da “InternationalPro ou IC importante com cont de testosterona otimizada signifcativa nos testes de melhoradequalidadedevid muscular, consumo de oxig e sensibilidade barorrefexa melhora na morbimortal tratamento atual da IC. Os incluem: aumento de hem ginecomastia, acne, hirsutism Nas mulheres: acne, mas potenciais efeitos teratogên
Sem conclusão defnitiva so pacientes com IC, ela não
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