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Jornal SBC 128 | Março 2013
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CARDIONAUTAS
Desenvolvimento de aplicativos (apps)
Responsável
Augusto Uchida
augustohiroshi@cardiol.br
EDUCAÇÃO
O Curso Nacional de Reciclagem da Universidade
Corporativa da SBC já tem 295 inscritos no primeiro
módulo que foi disponibilizado pela internet. Até
maio, todas as 62 aulas dos cinco módulos estarão
disponibilizadas pelo portal www.cardiol.br. Os inscritos
serão convidados a participar de uma prova em junho,
que, com 70% de acerto, permitirá ganhar meio ponto
por módulo, valendo contagem para o exame de Título
de Especialista. O curso totalizará 21 horas de aulas.
A coordenadora do Conselho de Novos Projetos
da SBC, Gláucia Moraes, explica que o Curso
tem o objetivo de democratizar a atualização do
conhecimento cardiológico. “Garantimos que mesmo
os médicos das menores e mais distantes cidades
brasileiras tenham a oportunidade de assistir aulas
ministradas pelos melhores professores do país”.
Geografia do Brasil
A necessidade do Curso ficou patente ao se comprovar
que os candidatos que trabalham longe dos grandes
Primeiro módulo do Curso de Reciclagem já
tem 295 inscritos
As aulas estão sendo gravadas nos estúdios da própria SBC, o que minimizou os custos,
que ficaram em apenas R$ 80,00 por módulo.
centros tinham maior índice de reprovação do
que aqueles que no Rio, em São Paulo e em Belo
Horizonte, por exemplo, conseguiam participar de
aulas presenciais. “A prova de que o curso via internet
é necessária é que rapidamente chegamos a cerca de
300 inscrições só no primeiro módulo, muito além do
que estávamos prevendo”, afirma Gláucia.
“Nosso objetivo é levar a informação científica
atualizada até onde ela não estava chegando”,
afirma Gláucia, para quem a capacidade da área de
Tecnologia da Informação da SBC começa agora a ser
plenamente aproveitada pelos sócios.
Experiência Internacional
Para Gláucia, a Europa, que tem território reduzido e
muito mais denso, se aproveita ao máximo da difusão do
conhecimento pela internet, mesmo em cursos de pós-
graduação. “O Brasil, com suas dimensões continentais,
precisa se valer dessa nova tecnologia para conseguir
que o médico do interior do Amazonas, do Pará ou do
Mato Grosso tenha a mesma capacitação e idêntica
informação
up to date
que o cardiologista que trabalha no
Laranjeiras, no Rio de Janeiro, ou no InCor, de São Paulo”.
E a coodenadora entende que o caminho para chegar a
isso passa necessariamente pela Universidade Corporativa,
que já se tornou umdos grandes sucessos da SBC.
É crescente o interesse
de médicos que querem
produzir seus próprios
aplicativos (apps) para
smartphones.
A Microsoft, o Google, a
Apple e a BlackBerry têm
um portal específico para
ajudar gratuitamente no
desenvolvimento de apps.
Em geral, o desenvolvimento de apps requer
conhecimento prévio de programação, e embora
os sistemas de desenvolvimento sejam gratuitos, é
necessário pagar uma taxa para participar do programa
oficial para desenvolvedores.
Mas agora estámais fácil. Mesmousuários leigos podem
ter uma calculadora personalizada, desenvolver um
livro no formato de aplicativo, customizar um website
no formato de app, criar sistemas de educação médica
continuada ou até mesmo vender produtos através de
aplicativos.
Sites como o http://ibuildapp.com ou www.buzztouch.
com podem auxiliá-lo no desenvolvimento, publicação
e comercialização do seu aplicativo. E você pode ainda
testar sua ideia gratuitamente antes de colocá-la
disponível para outros usuários.