Jornal SBC 143 | Junho 2014 - page 3

Jornal SBC 143 · Junho · 2014
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Palavra do Presidente
Angelo Amato
Vincenzo de Paola
Presidente da
Sociedade Brasileira
de Cardiologia
Assistimos ao fim de mais
um longo processo eleitoral,
em que dois candidatos,
Dr. Jamil Saad e Dr. Marcus
Malachias, demonstraram
grande
envolvimento
associativo,
dedicação,
vivência e competência para
conduzir a nossa Sociedade.
Temos certeza e desejamos
que a próxima gestão
2015/2016,
que
será
presidida por Marcus Malachias, seja coroada
de sucesso.
Apesar de toda a lisura do processo
democrático, do profissionalismo da Celep
e dedicação dos candidatos, a reflexão
sobre o nosso processo eleitoral precisa
ser reconduzida.
O longo e intenso processo
eleitoral ainda é pouco mobilizador e efetivo,
havendo a participação de apenas 15% dos
nossos sócios nessa votação.
Da mesma forma que as divisões, os
departamentos e disciplinas das nossas estruturas
acadêmicas, a nossa organização científica tem
uma base departamental onde os departamentos
e seus grupos de estudo se organizam para a
demanda exigida pelo conhecimento da área
cardiovascular.
As tendências científicas e associativas tentam
atualmente, sempre que possível, não subdividir
excessivamente estruturas que unitariamente
têm boa capacidade funcional, evitando a
fragmentação do conhecimento e dos sistemas
administrativos. Com isso se previne também
a criação de estruturas redundantes com
superposição de áreas de atuação, permitindo
que o nosso sistema de representação atue de
forma sinérgica e produtiva em todas as esferas
organizacionais.
Essas subdivisões vêm ocorrendo de forma
acentuada nos últimos anos em alguns
departamentos, levantando questionamentos
que estão sendo profundamente estudados
pelas nossas Diretorias especializadas, com a
participaçãodetodososenvolvidos.
Nadiscussão
desse processo pelas nossas lideranças
científicas e associativas, o denominador
comum da transparência, meritocracia,
agregação e bom senso encontrará o consenso
necessário para a solução dos nossos desafios.
A eficácia da nossa organização demanda uma
grande proximidade dos nossos procedimentos
administrativos com a nossa estrutura jurídica
evitando, de forma profilática, problemas em
curto e médio prazos. Dessa forma, o cuidado
necessário com os contratos relacionados aos
convênios governamentais, acesso aos periódicos
e, finalmente, a complexa interpretação das
nossas obrigações tributárias exigem uma grande
interação com a nossa competente assessoria
jurídica e uma dedicação extraordinária da
Diretoria e seus colaboradores para equacionar
problemas legais sem prejudicar os sócios.
Para
isso, a reavaliação e adequação dos nossos
compromissos e convênios de educação,
formação e capacitação, a incansável tentativa
de equacionamento para o acesso remoto
em curto prazo dos periódicos internacionais
Asociedade contemporânea, suas reflexões
e seus desafios
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