Jornal SBC 147 | Outubro 2014 - page 3

Jornal SBC 147 · Outubro · 2014
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Palavra do Presidente
Angelo Amato
Vincenzo de Paola
Presidente da
Sociedade Brasileira
de Cardiologia
Vivemos num tempo de
reorganização, de inovação
e de renovação. Entretanto,
cada vez mais o conceito de
necessidade da unificação e
desfragmentação do conhe-
cimento se faz necessário nas
nossas estruturas acadêmicas,
associativas e políticas. Ter
uma visão sistêmica não é
mais uma função de gover-
nantes ou estadistas. É obri-
gação dos gestores das
organizações, principalmente
daqueles que cuidam do bem comum e para os
quais existe a necessidade de conhecimento,
preparo técnico e muita disposição.
Essa visão sistêmica foi construída e exercitada
nesse período da nossa gestão durante a
organização e preparo do Congresso de
Brasília, em que uma equipe de cardiologistas
experientes com sólida formação científica
e grande experiência associativa funcionou
como uma massa crítica científica permanente
para, em múltiplos fóruns, discutir com
profundidade espontânea a necessária
complexidade dos assuntos da nossa agenda
cardiovascular.
Dessa forma, experiências e ideias foram
alinhadas à necessidade de inovação voltadas
para a formação do cardiologista, e a CECon,
presidida pela Dra. Maria da Consolação Vieira
Moreira, conseguiu coordenar as indicações
dos departamentos científicos, regionais e
associados, procurando sempre a necessária
meritocracia e renovação.
A programação científica foi um sucesso
Nossa equipe de colaboradores, dedicada
e orquestrada pelos nossos gerentes, zelou
em todos os momentos para que esse evento
fosse muito especial. O empreendedorismo
dessa Diretoria e a dedicação do presidente
do Congresso, Augusto Dê Marco Martins,
conseguiram viabilizar no CICB, um dos mais
modernos Centros de Convenções da América
do Sul, um local que fornecesse o máximo de
conforto para os nossos congressistas e para os
nossos parceiros expositores.
A análise crítica desse evento será a pauta da
primeira reunião da CECon que nos próximos
dias iniciará os trabalhos preparatórios para o 70
o
Congresso da SBC, de Curitiba, em 2015, que
será presidido pelo Dr. José Carlos Moura Jorge.
Algumas reflexões pós-congresso
Esse evento reafirma a grande importância
de sistemas de representação democráticos,
cientificamente competentes e cidadãos.
O sistema de representação da SBC esteve
lá reunido com as regionais e departamentos
para a necessária interlocução com as diretorias
específicas. Cumprindo o estatuto, o nosso
sistema de representação máximo, a
AGAD,
por maciça maioria de votos, aprovou a
reforma de estatuto que propôs uma discussão
e reflexão entre os departamentos quando da
criação de novos grupos de estudo, propiciando
transparência, estruturação e conciliação das
diversas áreas que estruturam os nossos braços
científicos departamentais.
O pós-congresso e suas reflexões
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