Jornal SBC 184 | Novembro 2017

SBC vai à Escola em reportagem do Diário Oficial Reportagem de página inteira do Diário Oficial noti- ciou o início da capacitação do programa SBC vai à Escola, uma parceria com o Governo de São Paulo. O jornal lembrou que o protocolo de intenções as- sinado prevê a educação cardiovascular em várias etapas nas escolas públicas paulistas. A primeira etapa será de formação de monitores para multi- plicar informações a respeito das doenças cardio- vasculares e suas formas de prevenção. “Eu diria que saúde começa na escola e não no posto de saúde. O primeiro grande passo para que possa- mos ter uma sociedade mais saudável é a partir do momento em que as pessoas começam a ter hábi- tos saudáveis”, disse o coordenador do programa Francisco Saraiva. Imprensa destaca a realização do Movidos em São Paulo Várias reportagens em jornais e internet, além de entrevistas em emissoras de rádio, destacaram a realização do Movidos pelo Coração em São Paulo. Foram três ações com múltiplas atividades no Par- que Villa-Lobos, no CEU de Paraisópolis e no Me- trô da Sé. Na coluna Longevidade, modo de usar , a jornalista Mariza Tavares do G1, lembrou que a doença coronariana é a principal causa de morte no mundo. “Somente no Brasil, foram quase 350 mil mortes em 2016. Segundo a estimativa do Cardiô- metro da SBC, já passamos da marca dos 240 mil óbitos este ano. Mobilizar a população e engajá-la na prevenção são duas das metas da entidade”. DiárioOficial Poder Executivo - Seção I quarta-feira, 20de setembrode 2017 São Paulo,127 (177) – III Parceria leva educação cardiovascular a alunos da rede pública de ensino MonitoresdaSBCedo Estadovãomultiplicar informações sobre prevençãodadoença paraalunosecomunidade Rematrícula escolar: Procon-SP orienta sobre direitos e deveres o dia 15,médicos cardiologistas,nutri- cionista, psicóloga e educadora física foramàEscolaEstadual(EE)deEnsino Fundamental e Médio Caetano de Campos,nobairroCambuci,regiãocen- traldacapitalpaulista,paracapacitare transmitir conhecimento aos professo- res,alunos emembrosda comunidade escolarsobreas doençascardiovascula- res.Aspalestrasintegramoprojetopilo- to SBC Vai à Escola, parceria entre a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)eoGovernodoEstado,pormeio daSecretariadaEducação. O protocolo de intenções, as- sinado no mês passado, prevê a educação cardiovascular em várias etapas nas escolas públicas do Estado de São Paulo. A primeira etapa será de formação demonito- res para multiplicar informações a respeito das doenças cardiovascu- lares e suas formasdeprevenção. Vida saudável – Para o professor doutor José Francisco Kerr Saraiva, coordenador do pro- gramaSBCVaiàEscola,existeuma grande preocupação em educar as criançaseadolescentessobredoen- ças cardiovasculares. “Eu diria que saúde começa na escola e não no posto de saúde. O primeiro grande passo para que possamos ter uma sociedade mais saudável é a partir do momen- to em que as pessoas começam a ter hábitos saudáveis. Viver com doença é uma limitação na vida do ser humano.Temosde estimular as crianças e os jovens à vida saudável, para evitar que eles cheguem à vida adulta acometidos por doenças, como hipertensão, diabetes, entre outras”, explica o médico, que, em sua palestra, tratou do tema aterosclerose e seus fatoresde risco. A nutricionistaGiorgiaRusso, da pasta daEducação, explicou que o plano de tra- balho da parceria será desenhado após o estudo da sistemática desse encontro. “Depois, serão apresentadas salas temá- ticas, para sensibilizar os alunos sobre a importância da alimentação saudável, da atividade físicaedo relaxamento,nodia29, na EECaetanodeCampos”,diz. “Vamos criar um plano de trabalho padronizado e expandir às demais escolas da rede estadual.As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 30% da mortalidade no País, mas é possível preveni-las na infância e adolescência, se houver promoção da saúde nos estabeleci- mentos de ensino”, explica anutricionista, que abordou a alimentação saudável como fatordeproteção cardiovascular. Prevenção –A cardiologistaCarla Lantieri, membro do Comitê da SBC, explicou sobre a importância do progra- ma e como lidar com os fatores de risco cardiovascular e a vulnerabilidade na infância e adolescência.Para ela, a inten- çãodoprogramaSBCVaiàEscola é levar de formadidático-pedagógica aosdocen- tes e alunos a importância da prevenção dessadoença. “Vamos transformar esse conheci- mento em uma linguagem acessível para orientar e informar sobre a importância de se ter os fatores de riscos controlados. Adoençacardiovascularéaquemaismata no Brasil. Nossas crianças e adolescentes estão cada vezmais obesos e sedentários; têm aumento da pressão arterial muito precocemente, diabetes tipo 2 e contato com drogas”, afirma amédica. Segundo ela, a ideia é que o pro- grama atinja 12 milhões de estudantes de escolas estaduais para que recebam informação sobre sua saúde. “É preciso que eles entendam que a saúde do cora- ção depende de seus hábitos, comporta- mentos e escolhas”, afirma. Meta – Carla citou a campanha da Federação Mundial do Coração, que pre- coniza diminuir em 25% a taxa de morta- lidadepordoença cardiovascularaté2025. “Essa também é a nossa grande missão comoprogramaSBC vai à escola.” Para o diretor substituto da esco- la Caetano de Campos, Marcelo Luiz da Silva,émuito importanteaparticipaçãodo aluno. “Os jovens do 6º e 7º anos serão os protagonistasdesseprojeto.Eles irãomul- tiplicar os conhecimentos adquiridos aos demais alunos e à comunidade.” Outra palestrante, a psicóloga doHos- pitaldoCoração (HCor),professoradoutora SílviaCury Ismael, abordou o tema estresse emadolescentes, tabagismoeoutrasdrogas; e a educadora física, professora doutora Kátia D’ Angelis, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), tratou da atividade físicacomoproteçãocardiovascular. Tania deMelo ImprensaOficial –Conteúdo Editorial Apartirdeoutubrocomeçamosperío- dosde rematrículaou reservadematrícula nas escolas particulares e, com isso, surge a apreensão dos pais e alunos em relação ao assunto. Para ajudar a evitar aborre- cimentos, a Fundação Procon-SP reuniu orientações sobreoprocedimento.Aseguir osdireitosnahorade renovaçãodamatrí- cula escolar. A escola deve divulgar a proposta de contrato, o valor da anuidade e o número de vagas por sala até 45dias antesdadata final damatrícula. Para aplicar o reajuste, contratualque indique revisão ou reajuste antes do período de um ano não tem vali- dadeouefeito legal. Isso seaplica também aos cursos e rematrícula organizados por semestre. Normalmente, também é cobrada uma taxa para a reserva de vaga.Por isso, é necessário ficar atento ao prazo estabe- lecido pela instituição para a desistência, comdevoluçãodeeventuaisvalorespagos. É importante lembrar que o valor pago pela reserva de vaga deve ser des- contado do total da anuidade ou semes- N FOTOS:CLEO VELLEDA GENIVALDOCARVALHO Carla– Intençãoépassarà comunidadeescolara importânciadaprevençãodadoença cardiovascular Protagonistas – Jovens do 6º e 7º anos vãomultiplicar os conhecimentos adquiridos Sílvia,psicólogadoHospitaldoCoração (HCor) Kátia–Atividade físicacomoprotetorcardiovascular Saraiva, coordenadordoprogramaSBCVaiàEscola Giorgia,nutricionistadapastada Educação 23

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