Jornal SBC 192 | Julho 2018

Futura exibe programa sobre coração feminino A TV Futura exibiu um programa de orientação para o coração das mulheres e revelou que, segundo a Organização Mundial da Saúde, o infarto e o acidente vascular cerebral já são as principais causas de morte no planeta. “Mas as doenças atingem homens e mulheres de forma diferente”, informou a reportagem. A cardiologis- ta da SBC, Jacqueline Miranda, explicou quais são os sintomas para as mulheres. BBC cita dados da SBC em reportagem O portal em português da britânica BBC de Londres publicou ampla repor- tagem sobre a insuficiência cardíaca, com dados de pesquisa da SBC. “Os médicos costumam dizer que quando alguém sofre um ataque cardíaco, ‘o tempo é músculo’. O coração depende de um fornecimento contínuo de oxigênio proveniente das artérias coronárias. Se elas entopem e o abas- tecimento para, as células musculares do órgão começam a morrer em questão de minutos. Os pacientes que sobrevivem costumam desenvolver um quadro de insuficiência cardíaca permanente. No Brasil, cerca de 50 mil pacientes morrem anualmente em decorrência de insuficiência cardía- ca, de acordo com a SBC”, citou a matéria. APM publica reportagem sobre mudanças estudadas pela ANS A revista da Associação Paulista de Medicina (APM) publicou re- portagem de cinco páginas sobre as mudanças que estão sendo analisadas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos e seguros, com a inclusão de franquia e coparti- cipação. Vários profissionais de diversas especialidades foram entrevistados, e a maioria constatou que as alterações afetarão a autonomia profissional e o tratamento dos pacientes. Para Evandro Tinoco Mesquita, diretor de Qualidade Assistencial da SBC, que foi entrevistado, há cenários que demandam acompanhamento frequente, como pacientes com insuficiência cardíaca, uso de anti- coagulante ou arritmia. “Na prática clínica, precisamos de um mo- nitoramento maior dessas situações, até para separarmos aquilo que é uma condição estável daquilo que é uma situação complexa e instável”. “De qualquer forma, entendemos que as mudanças po- dem restringir o acesso ao cardiologista. Temos procedimentos de valores elevados, muitos cuidados e exames. Somos solidários à preocupação em combater desperdícios, por isso a SBC é pioneira em estabelecer protocolos e diretrizes para o atendimento preciso e o uso racional dos recursos. Entretanto, também somos favoráveis ao atendimento de qualidade, e restringi-lo vai contra isso”, avalia. 21

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