Jornal SBC 188 | Março 2018

11 34.583 farmácias, em 4.487 municípios. A proposta tra- mita em caráter conclusivo e será analisada pelas comis- sões de Seguridade Social e Família, de Finanças e Tribu- tação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para o presidente do Departamento de Hipertensão da SBC/DHA, Rui Póvoa, toda a iniciativa governamental para fornecer medicamentos de graça ou a baixo custo amplia significativamente a adesão ao tratamento. “Essa sempre foi uma bandeira da SBC e iremos apoiar todo movimento nesse sentido. Não podemos deixar de nos mobilizar”, completa Povoa. Histórico de luta da SBC A SBC sempre esteve na vanguarda desse assunto e, com apoio das Sociedades Brasileiras de Hipertensão e Nefrologia, foi pioneira a pressionar os órgãos federais para fornecerem medicamentos gratuitos ou abaixo custo para a população. “Todo esse movimento começou na dé- cada de 1990, com o Programa de Assistência Farmacêu- tica para Hipertensão e Diabetes. Em 26 de abril de 1994, fundamos a Associação Paulista do Hipertenso (APAH), que sempre teve o apoio da SBC, e foi a precursora de uma série de outras entidades semelhantes pelo país, que levava informação para que os pacientes não aban- donassem o tratamento e melhorassem hábitos de vida. A data de fundação da APAH virou dia municipal, depois estadual e, finalmente, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão”, lembra Carlos Alberto Machado, que foi presidente do DHA (biênio 2002/2003) e também coordenador do Comitê Nacional do Plano de Reorgani- zação da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus do Ministério da Saúde, em 2001. “As sociedades de especialidades precisam pressionar os governos para não deixarem de fornecer esses medicamentos, essen- ciais para reduzirmos o número de mortes e internações por doenças cardiovasculares”, defende Machado.

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