Jornal SBC 188 | Março 2018

5 Diretoria O presidente da SBC, Oscar Dutra, definiu como relevan- tes as relações com as sociedades coirmãs no continen- te americano, em especial a Sociedad Interamericana de Cardiología (SIAC; http://www.siacardio.com/) e a Socie- dad Sudamericana de Cardiología (http://www.sscardio. org/), e iniciou um movimento para ampliar as parcerias e intercâmbios. “Somos a maior sociedade de Cardiologia da América Latina e devemos assumir o nosso papel de protagonista no continente, como tivemos no passado”, defende Dutra. O trabalho de fortalecimento das relações contará com o apoio do vice-presidente da SBC (biênio 2016/2017), Eduardo Nagib, que atualmente ocupa o cargo de diretor de Relações Internacionais da Associação Médica Brasi- leira (AMB). Nagib explica que, nos últimos anos, a SBC esteve mobilizada em intensificar as parcerias e cola- borações com entidades norte-americanas e europeias, como American College of Cardiology (ACC), American Heart Association (AHA), European Society of Cardiolo- gy (ESC), e sociedades portuguesa e espanhola. “Para mantermos as participações cada vez mais efetivas, in- ternacionalmente, é essencial estarmos mais próximos das entidades cardiológicas do continente também”, explica Nagib. O diretor da AMB lembra que, nos últimos anos, tem par- ticipado de diversos encontros com colegas interamerica- nos e sul-americanos, e que existe um desejo grande de contar mais com os brasileiros. “Apesar das diferenças de idioma, os países de língua espanhola das Américas que- rem mais integração conosco. A receptividade é sempre tão grande que tudo pode ser superado”, acredita. Eduar- Relações com sociedades do continente são fortalecidas A SBC terá o apoio da Diretoria de Relações Internacionais da AMB nessa ampliação de parcerias e intercâmbios do Nagib vislumbra um intercâmbio amplo e com partici- pação maior, inclusive nos congressos nacionais de cada país. “Podemos pensar em mesas científicas conjuntas, assim como fazemos com os europeus e norte-america- nos. Precisamos olhar mais para os nossos vizinhos que, certamente, possuem características e condições bastan- te comuns com as nossas”, finaliza. Eduardo Nagib, diretor de Relações Internacionais da AMB

RkJQdWJsaXNoZXIy MjM4Mjg=