Jornal SBC 188 | Março 2018

8 O desafio do cardiologista contempo- râneo é liderar times de alto desem- penho, e promover cuidados cardio- vasculares de excelência e de forma segura para os pacientes. A lideran- ça do cardiologista na prestação do atendimento cardiovascular envolve aprimoramento contínuo (Educação Continuada e treinamentos) aliado a novas competências, como comunica- ção efetiva; conhecimento sobre legis- lação ligada à segurança do paciente (Resoluções da Diretoria Colegiada) e bioética; trabalho em equipe; e ges- tão médico-assistencial e de aspec- tos ético-legais, administrativos e da vida associativa. A prática do cardiologista tem se tor- nado cada vez mais complexa diante da transição da nossa sociedade por conta dos diferentes tipos de mudan- ças demográficas, epidemiológicas, culturais, nutricionais, geracionais e Diretoria tecnológicas. Portanto, o cardiolo- gista especialista pela SBC deve ser reconhecido como o profissional que gera valor para o paciente e para a sociedade, ao comprometer-se com essas boas práticas (diretrizes da SBC) e o aperfeiçoamento contí- nuo, e estar compromissado com a prevenção, o tratamento, a reabili- tação e a promoção de ações junto à comunidade. A qualidade assistencial no século XXI está embasada no indissociável com- promisso com a segurança do paciente e, certamente, a presença de um pro- fissional certificado e associado à SBC. Ao longo da história da SBC, temos envolvido o cardiologista nas ações de Educação Continuada, na implementa- ção de nossas diretrizes, na participa- ção dos nossos registros e na melhoria da saúde cardiovascular em nossas regiões e em nosso país. Em resumo, não haverá qualidade as- sistencial cardiovascular sem que a liderança do cardiologista seja valori- zada e reconhecida, sempre por meio de ações que reforcem a segurança do paciente e do emprego das melhores práticas assistenciais. Qualidade assistencial por Evandro Tinoco

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