Jornal SBC 196 | novembro 2018

Taqui News Melhora o perfil de risco cardiovascular dos cardiologistas Um pôster com os resultados da Avaliação do Perfil de Risco Cardiovascular dos Cardiologistas Brasileiros foi apresentado durante o 73° Congresso Brasileiro de Car- diologia, em Brasília. Participaram do trabalho 655 car- diologistas de todo o Brasil, com idade média de 49 anos para homens e 46 anos para mulheres. “Os dados foram tabulados, numa primeira abordagem, segundo regiões, como no levantamento VIGITEL, ocor- rido em nível nacional e com resultados autorrelatados pelos entrevistados”, informou o texto do pôster que tam- bém trouxe a seguinte conclusão: “chama a atenção a melhora do controle de tabagismo, diabetes e hiperten- são, bem como o uso de medicações e de prática de ati- vidade física, dieta prudente e estilo de vida saudável”. Para a integrante do Comitê da Criança da SBC, Tânia Martinez, que participou do estudo, o fato de o cardiolo- gista estar atento aos próprios fatores de risco com me- lhoras significativas aos estudos anteriores é para ser co- memorado. “Haverá reflexos com os pacientes e também na sociedade onde atuam. Somos formadores de opinião e influenciadores”, conclui Tânia Martinez. O trabalho completo com o nome de todos os autores é possível conferir no link : http://jornal.cardiol.br/2018/no- vembro/taqui_news.html Jadelson Andrade é empossado na cadeira número 1 da AMB A Academia de Medicina da Bahia (AMB) deu posse ao ex-presidente da SBC (gestão 2012/13), Jadelson Pinhei- ro de Andrade. Ele ocupa agora a cadeira de número 1 que tem como patrono o professor Alberto Silva. A ce- rimônia foi em 22 de outubro no Palácio da Reitoria da Universidade Federal da Bahia, em Salvador. Jadelson Andrade recebeu a saudação do também integrante da AMB e médico infectologista, Roberto José da Silva Ba- daró. “Pertencer à academia significa fazer parte de uma elite da ciência e do saber da Medicina baiana, visto que é um reconhecimento do trabalho feito por toda sua jornada como médico”, afirmou Jadelson Andrade. Avaliação do Perfil de Risco Cardiovascular dos Cardiologistas Brasileiros FUNCOR 2016 / 2017 AlbertoA. Las Casas Junior,Alexandre Negri,AndreaA. Brandão,Andrés G. Sánchez,Audes Feitosa, Bruna Gameiro, CelsoAmodeo, Christiano H. S. Pereira, Claudine M.A. Feio, Daniela M. L. Barreto, Delcio Silva Junior, Diana P. L. Sepúlveda, Eduardo Barbosa, Erika M. Campana, Evandro G. Souza, Ezilaine N. Rosa, Fátima E. F. O. Negri, Harry Correa Filho, João R. Gemelli, Joberto Pinheiro Sena, JoséA. Figueiredo Neto, José R. Barreto, José V. Martin,Maria E. Figueiredo, Marcus V. B. Malachias, Maurício Pimentel, Nivaldo M. Filgueiras Filho, SandraA. M. Hilgemberg, Sandro Batista,Sayuri Inuzuka, Silvio H. Barberato,Simone N. Santos, Tania L. R. Martinez,Valeria Braille, Weimar K. S. Barroso de Souza Com a participação de 655 cardiologistas de todo o Brasil, idade média de 49 anos para homens e 46 anos para mulheres, foi possível a realização do Projeto “Avaliação do Perfil de Risco Cardiovascular dos Cardiologistas Brasileiros” durante o biênio 2016-2017. Os dados individuais relativos a todos os fatores de risco cardiovasculares foram registrados em banco de dados planejado para o projeto, contemplando inclusive detalhes de estilo de vida, de medicamentos e de intervenções invasivas ou cirúrgicas. Os dados foram tabulados, numa primeira abordagem, segundo regiões, como no levantamento Vigitel, ocorrido a nível nacional e com resultados auto relatados pelos entrevistados. A título de uniformização regional, foram pareados os dados dos cardiologistas com os da população, mesmo tendo em consideração sua não conformidade estatística. Tal disposição, como apresentada, se configura como geradora de hipóteses para as análises mais completas em curso. Ainda não está minimizada a falta de cumprimento de metas para o perfil lipídico (Monitor POCt Mission). Chama a atenção o auspicioso fato da melhora do controle de tabagismo, diabetes (Monitor on Call Plus) e hipertensão, bem como o uso de medicações e de prática de atividade física, dieta prudente e estilo de vida saudável. O convencimento real do cardiologista brasileiro quanto ao controle dos seus próprios fatores de risco cardiovasculares apresenta resultados melhores que em levantamentos anteriores e isso se reflete, sem dúvida, em melhor cuidado dos seus pacientes e dos círculos de influência por eles representados. Foto: Divulgação AMB 15

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