Jornal SBC 205 | agosto 2019

Os cardiologistas no Brasil atuam com mais frequência em hospitais públicos (46,5%), seguido por hospitais priva- dos (28,5%) e consultórios privados (21,1%); e trabalham, em sua maioria (64,2%), mais de 40 horas semanais. A renda mensal de 88% é superior a R$ 11 mil, sendo que 66,5% dos homens recebem mais que R$ 20 mil mensais, Dia a Dia do Cardiologista Homens são maioria entre os cardiologistas brasileiros, têm maior carga de trabalho e renda superior à das mulheres Pesquisa foi realizada entre os associados da SBC e publicada na revista ABC Cardiol. Quase a metade dos cardiologistas tem três ou mais locais de trabalho Características profissionais. Imagens: SBC Principal Local de Trabalho 60% Homens Mulheres 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 0% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Horas de Trabalho/semana Local Principal de Trabalho: Consultório Privado Título de Especialista pela SBC 44,0% Hospital público ≤ 40h > 40h < 50 anos ≥ 50 anos Hospital privado Consultório privado Posto de saúde Outro 53,0% 29,2% 31,0% 48,1% 69,1% 51,9% 10,10% 31,70% 73,5% 62,8% 26,8% 23,9% 14,0% 0,3% 0,3% 2,6% 5,8% contra 31,2% das mulheres. De cada dez profissionais, um revela nível ele- vado de estresse. Estes são dados de uma pesquisa realizada pela SBC com associados adimplentes, em 2017, que acaba de ser publicada na revista ABC Cardiol. O questionário que ava- liou aspectos demográficos, sociais, profissionais e de qualidade de vida foi respondido por 2.101 profissionais, de um total de 13.462 sócios. Entre os cardiologistas respondentes, 70,5% apresentam título de Especia- lista em Cardiologia pela SBC/Asso- ciação Médica Brasileira, sendo 29,5% aspirantes. Dedicam-se somente a uma área de atuação 65,4%, e a car- 20