Jornal SBC 198 | janeiro 2019

relatam que a revascularização dirigida por PET FDG melhora os sintomas de IC”, afirma a autora do artigo, Fernanda Erthan. A decisão de revascularizar ou não pacientes com IC pode ser desafiadora, mas avanços tecnológicos possibilitaram o melhor entendimento patofisiológico da doença, e a te- rapia multidisciplinar com ênfase em reabilitação cardíaca, as mudanças do estilo de vida, o tratamento medicamento- so otimizado e a revascularização miocárdica devem fazer parte do plano terapêutico individualizado desses enfermos. Atualmente, o Brasil participa de um estudo multicêntrico chamado AIMI-HF ( Alternative Imaging Modalities in Is- chemic Heart Failure ), que faz parte do projeto IMAGE-HF ( Imaging Modalities to Assist with Guiding therapy in the Evaluation of patients with Heart Failure ). O AIMI-HF com- para o uso da cintilografia miocárdica vs. o uso do PET e ressonância magnética na pesquisa da viabilidade e is- quemia miocárdica. A expectativa é de que este estudo ajudará a entender o impacto da imagem cardíaca avançada na pesquisa de viabilidade e no desfecho do paciente. Enquanto aguar- damos o resultado, a escolha da melhor modalidade deve ser individualizada de acordo com cada pessoa, a dispo- nibilidade tecnológica e o expertise da instituição. É im- portante que cardiologistas, intervencionistas, cirurgiões e especialistas em imagem trabalhem em conjunto para que a melhor decisão terapêutica possa ser tomada. 18

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