Jornal SBC 207 | outubro 2019

SBC/SC Durante os dias 1° a 3 de agosto, aconteceu o XVI Congresso Catarinense de Cardiologia, em Florianópolis. O evento, muito elogiado por todos os presentes, destacou-se novamente pela primorosa organização e elevado nível científico, contabilizando mais de 400 inscritos. Na ocasião, a Sociedade Catarinense de Cardiologia prestou homenagem aos car- diologistas Jamil Cherem Schneider, Oscar Pereira Dutra e Antônio Felipe Simão. SBC/SP Sessenta mil alunos, de 210 escolas da rede estadual paulista de ensino, participaram, em 25 de setembro, de oficinas de atividade física, debates sobre nutrição, sessões de relaxamento, multimídia e de teatro, abordando fatores protetores e de risco à saúde cardiovascular. A iniciativa, do programa SBC vai à Escola, teve a parceria das regionais da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) e se antecipou à celebração do Dia Mundial do Coração, 29 de setembro. SBC/PR Especialistas de 21 países discutem redução da morta- lidade cardíaca prematura Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participou do evento, promovido pela Sociedade Paranaense de Cardiologia A SBC defendeu o aprimoramento da gestão da saúde e o investimento em Atenção Primária como formas adequa- das para o enfrentamento às doenças cardiovasculares, na abertura do Internacional Cardiology Meeting, realizado em paralelo ao Congresso Paranaense de Cardiologia, entre os dias 8 e 10 de agosto, em Curitiba (PR). O evento re- uniu médicos de 21 países, para discutir políticas e inicia- tivas, para reduzir a mortalidade prematura por doenças cardíacas no país. Representaram a SBC o diretor Científi- co, Dalton Précoma, e o presidente eleito (biênio 2020/21), Marcelo Queiroga. “A SBC trabalha fortemente para fazer com que a média complexidade interaja melhor com a Atenção Primária, para que possamos ter a alta complexidade com melhores resultados”, afirmou Queiroga, na sessão oficial de abertu- ra, que também contou com a presença do Ministro da Saú- de, Luiz Henrique Mandetta. “Os cardiologistas brasileiros acreditam e apoiam as iniciativas do Ministério da Saúde, que indicam como prioridade essas ações”, complementou o presidente eleito. O ministro falou sobre os desafios no Brasil para a redução da mortalidade cardíaca, ao lado da cientista norte-america- na Leslee Shaw, professora de medicina na Universidade Cornell e uma das principais pesquisadoras do mundo em re- sultados de tratamentos cardiovasculares com foco em diag- nóstico e tratamento de uma condição chamada cardiopatia isquêmica estável.  O presidente da Sociedade Paranaense de Cardiologia, João Vítola, destacou que o objetivo da Sociedade Paranaense de Cardiologia, assim como da SBC, é unir esforços. “A SBC, bem como as sociedades estaduais, age como uma ponte para juntar a ciência produzida pelos médicos e as políticas públicas. Com o apoio do ministro da Saúde e do Governo Federal, acreditamos que é possível atingir o objetivo de di- minuir o número de mortes precoces por doenças cardiovas- culares no Brasil”, declarou. Nos 3 dias de evento, foram discutidos os desafios e os casos clínicos de diversos países, além de terapias para redução do risco cardiovascular, inovações na cirurgia cardíaca, estudos que impactam na prática atual da cardiologia, avanços da car- diologia intervencionista e cárdio-oncologia, entre outros temas. “Esse foi um congresso especial. Tivemos 150 palestrantes, sendo 32 de outros países, que contribuíram com conhecimen- to científico para o objetivo principal de reduzir a mortalidade cardiovascular em nosso país. Além de médicos, tivemos outros profissionais que trabalham com o cuidado do paciente cardio- lógico, como enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicó- logos e até educadores físicos”, comemorou Vítola. Sala do Congresso Paranaense de Cardiologia, que passou passa a ser internacional Foto: Divulgação SBC/PR 44

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