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Jornal SBC 113 | Dezembro 2011 18

Para dar tempo à adaptação, que está sendo implantada emmuitos serviços, a decisão foi que as novas exigências passem a vigorar plenamente a partir

da prova de título de 2015

Formação do cardiologista será padronizada em todo o Brasil

EDUCAÇÃO

A formação dos cardiologistas em todo o território nacional será fnalmente padronizada, como resultado de um longo trabalho da SBC, eliminando-se a possibilidade de alguém se titular sem a necessária experiência prática.

A afrmação é do coordenador da I Diretriz da SBC sobre Processos e Competências para a Formação em Cardiologia no Brasil, Marcos Sousa, e foi complementada por comunicado da CJTEC, que estabeleceu novas regras para a prova do Título de Especialista.

Marcos Sousa, que é cardiologista clínico do Mater Dei e do Hospital das Clínicas em Belo Horizonte, explica que houve uma longa evolução na história da concessão dos títulos de especialista. “Na década de 1970 o título era concedido por mérito ou em decorrência do destaque do profssional”, relembra. Na década seguinte, a prova foi instituída, mas concedia o título a quem tinha feito especializações de dois anos; enquanto na década de 90 podiam receber o títulomédicos que tinham feito apenas cursos teóricos, mas reconhecidos pela Capes.

Há uns dez anos, a SBC decidiu que o treinamento apenas teórico não bastava e passou a submeter os candidatos que não tinham passado por experiência clínica à prova prática, alémda teórica. “Mas havia muita reclamação dos cardiologistas, pois no mercado coexistiam especialistas titulados que tinham feito tanto dois como quatro anos de especialização”, argumenta.

Anecessidade de homogeneizar a formação levou a SBC a defnir, atémesmocom longas discussões nos congressos, o que se espera de experiência e conhecimento do candidato ao título, basicamente dois anos de formação em Clínica e dois anos em Cardiologia.

Estabelecida a defnição, segundo Marcos Souza, foi iniciada a preparação da Diretriz específca e a SBC passou a fscalizar os serviços, verifcando se cada programa de especialização possui a infraestrutura adequada para exames e intervenções em Cardiologia, se há supervisão adequada para o especializando, credenciando aqueles programas que se enquadraram nas exigências feitas.

“Para dar tempo à adaptação, que está sendo implantada emmuitos serviços, a decisão foi que as novas exigências passem a vigorar plenamente a partir da prova de título

CALENDÁRIO

24º Congresso Brasileiro de Ecocardiografa

8 a 10 de março de 2012 São Paulo (SP)

http://www.worldecho2012.com.br/

39º Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular

12 a 14 de abril de 2012 Maceió (AL)

http://www.sbccv.org.br/39congresso/

29º Congresso de Cardiologia da Socerj

25 a 28 de abril de 2012 Rio de Janeiro (RJ)

http://sociedades.cardiol.br/socerj/

ACCF/BSC Cardiovascular Symposium in Brazil

19 a 20 de maio de 2012 São Paulo (SP)

http://educacao.cardiol.br/accf_bsc/

XXIV Congresso de Cardiologia do Estado da Bahia 31 de maio a 2 de junho de 2012 Salvador (BA)

http://sociedades.cardiol.br/ba/

XI Congresso Brasileiro de Insufciência Cardíaca

31 de maio a 2 de junho de 2012 Gramado (RS)

http://departamentos.cardiol.br/geic/

XXXIII Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo 7 a 9 de junho de 2012 São Paulo (SP)

http://www.socesp.org.br/

XXXIV Congresso da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista

20 a 22 de junho de 2012 Salvador (BA)

http://sbhci.org.br/congressos/sbhci/congresso2012/

XXII Congresso Mineiro de Cardiologia

5 a 7 de julho de 2012 Belo Horizonte (MG)

http://sociedades.cardiol.br/sbc-mg/

67º Congresso Brasileiro de Cardiologia

14 a 17 de setembro de 2012 Recife (PE)

http://congresso.cardiol.br/67/

Congresso Brasileiro

de Cardiologia

Na web

Confra na íntegra o comunicado do CJTEC sobre as novas regras para a prova do Título de Especialista em Cardiologia. http://educacao.cardiol.br/tecsbc/

de 2015”, mas os programas credenciados já estão implementando as mudanças.

O detalhamento da decisão está no “Comunicado da CJTEC”, que estabelece que candidatos com treinamento em Cardiologia Clínica fnalizado após 31/12/2014 em instituições não credenciadas só podem se submeter à prova com o pré-requisito de 12 anos de atividade hospitalar em Cardiologia Clínica; candidatos com treinamento em Cardiologia Clínica iniciado antes de 1º/1/2015 em instituições credenciadas pela SBC poderão submeter-se à prova a qualquer tempo, mediante comprovação de conclusão do curso de Cardiologia Clínica de dois anos; e, fnalmente, que candidatos que ingressaremnos estágios/especializações emCardiologia Clínica a partir de 2015 devem obrigatoriamente comprovar pré-requisito de dois anos de Clínica Médica para prestar o exame.

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