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Jornal SBC 104 | Março 2011 8

INFORMES AMB

Judicialização da medic

Um levantamento do Conselho Nacional de Justiça mostrou que em 20 dos 91 tribunais brasileiros existem mais de 112 mil processos sobre demandas de saúde. Esses dados evidenciam a falta de credibilidade dos sistemas de saúde brasileiros. No âmbito do sistema público, a insistência de que tudo se oferece contrasta com o pouco que se tem e a reiterada resistência em encarar a falta de recursos. As indisfarçáveis tentativas de distorcer a realidade por meio da manipulação da informação e interferência na prática clínica criam inconsistências óbvias.

Por sua vez, os planos de saúde, enredados em processo concorrencial predatório, vendem igualmente o que não têm. Impossibilitados de entregar o prometido, voltam-se contra os prestadores de serviços, pressionando-os a aderir a padrões de atenção incompatíveis com a ciência e a ética. Vinte e dois anos de prática de SUS e onze anos de regulamentação (tímida e parcial) da saúde suplementar não foram sufcientes para corrigir vícios e construir um plano de ações que façam, de fato, boas ideias saírem do papel.

Há cerca de uma década, a Associação Médica Brasileira trabalha pela adoção integral da Classifcação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Revisada regularmente pelas Sociedades de Especialidade, a CBHPM lista os procedimentos médicos adequados no uso clínico. Para benefciar os pacientes atendidos, consideram-se a efcácia e a segurança, eliminando alternativas obsoletas e aquelas ainda

em experimentação. Paralelamente o Projeto Diretrizes, também desen busca defnir, com base nas melho científcas, quando e como r procedimentos médicos listados na Até o momento foram publicada diretrizes que apoiam a decisão clí sem ofender a individualização d cuidados e a independência, valo inalienáveis à prática médica, q podem ser livremente consultadas n site www.projetodiretrizes.org.br/.

Enquanto guiados pela lógica contenção de recursos, gestores p e empresários da saúde suplem rejeitado sistematicamente a tr evidência científca. Vê-se, portanto a intervir em prol dos interesses da se paradoxalmente os que deveriam

A AMB coloca-se à disposição do Po defesa da qualidade da atenção à sa

José Luiz

Presidente da Associação Méd

CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA

Robert Califf ersity,

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O professor Robert M. Califf, do Duke Clinical Research Institute (DCRI), órgão de pesquisa da Duke University, acaba de confrmar que aceita a missão de pronunciar a conferência magna no 66º Congresso Brasileiro de Cardiologia que acontecerá em Porto Alegre.

Com essa confrmação, o evento terá participação importante de dois dos maiores nomes da Cardiologia mundial, pois Valentin Fuster, do Mount Sinai Medical Center, de Nova York, já havia confrmado que fará a conferência de abertura, quando falará sobre prevenção de doenças cardíacas e aterosclerose.

O diretor de Pesquisas da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e diretor científco do Instituto de CardiologiadoRioGrandedoSul/FundaçãoUniversitária de Cardiologia (IC/FUC), Renato Kalil, adianta que Califf também concordou em participar de um simpósio conjunto, organizado pelo DCRI, em colaboração com o Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e pelo IC/ FUC, cujo tema será Condutas Atuais na Cardiopatia Isquêmica.

Robert Califf, que é clínicas, diretor do Duke e professor de Medic do Duke University na Carolina do Norte multifacetada que se d e constantes descober no atendimento diário e hospitais. Califf é tam Heart Journal, a mai cardiológica.

Nascido em Anderson Califf integrou o time formou-se na Duke U Universidade da Calif campo do tratamento qualidade de atendime e coautor de mais de m for Scientifc Informatio autores mais citados no

Esta é uma parceri

AMB - SBC

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