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Ano XVIII - Número 111 - Outubro

Publicação mensal da Sociedade Brasileira de Cardiologia - www. cardiol.br Diretor de Comunicação: Miguel Antonio Moretti - Editor: IbraimMasciarelli

“Foi o congresso dos recordes”, garante o presidente do evento

5

Arlindo Chinaglia fala de projeto que prevê frases de alerta para sódio

3

SBC participa de ação para controle das DCNT

11

Fecomércio do Rio Grande do Sul homenageia a SBC

7

Brasil teve a terceira maior delegação no Congresso Europeu

Destaques desta edição

O

Congresso de Porto Alegre acumulou recordes, afirma o responsável pelo evento, Oscar Dutra. “Tivemos o maior número de conferencistas internacionais, 44, e a SBC teve que arcar com os custos de viagem de apenas dois, pois os demais vieram por conta das sociedades de Cardiologia de seus países; tivemos o maior número de acadêmicos de Medicina de todos os eventos já realizados; tivemos a maior afluência aos fóruns, entre os quais os de Psicologia, Enfermagem e Educação Física e, sobretudo, tivemos recorde de público nas salas de conferência, várias das quais foram insuficientes para abrigar todos os interessados”.

Também a programação científca teve um recorde de aprovação, devido ao grande leque de temas apresentados. O professor Valentin Fuster, “estrela” maior do congresso, não cansou de elogiar o formato do “Roda Viva”, um evento novo, desenhado a partir do programa homônimo da televisão, no qual ele mesmo foi “bombardeado” por perguntas de especialistas, permitindo esclarecer todas as dúvidas dos milhares de espectadores. Pela primeira

vez, o Congresso foi transmitido on-line pelo portal da SBC.

Sucesso absoluto foi o jantar oferecido pelo governador Tarso Genro aos conferencistas internacionais no pavilhão Negrinho do Pastoreio, do Palácio Piratini. Os presentes se emocionaram com a apresentação da Orquestra Jovem de Porto Alegre, integrada por crianças carentes que se submetem a quatro horas de aulas de música e ensaios a cada dia.

Já o presidente Jorge Ilha lembrou como um dos destaques maiores do evento o fato de o ministro da Saúde ter escolhido a cerimônia de abertura para assinar os atos que instituem protocolos reivindicados pela Cardiologia, consultas públicas e para anunciar que, a pedido da SBC, os trombolíticos passam a ser disponibilizados na rede do SUS.

Os participantes portugueses do Congresso fcaram tão entusiasmados com a qualidade do evento, conta Antonio Felipe Simão, que acertaram a realização anual de um evento Luso-Brasileiro de

Cardiologia, a ser realizado um ano no Brasil e outro, em Portugal.

Um dos convidados portugueses, Lino Mattos, confessou a Felipe Simão que “o Brasil deixou de ser apenas mais um país no Congresso Europeu de Cardiologia, e por sua importância ultrapassa em muito a participação de várias nações europeias no evento”. Impressão semelhante à externada pelo inglês David Wood, do Imperial College London, um dos convidados internacionais para o Brasil Prevent, marcado para o fnal de novembro, no Costão do Santinho. Ele confessou que não imaginava o altíssimo nível científco do evento. Wood é o principal pesquisador dos estudos “Euroaspire”, e foi presidente da Associação Europeia para a Prevenção Cardiovascular e a Reabilitação.

Para culminar os recordes alcançados, a imensa área de exposições da Fiergs foi ocupada por mais de 80 expositores; e também fnanceiramente, o Congresso de Porto Alegre foi um dos que apresentaram melhores resultados para a SBC.

Em sua 66ª edição, o congresso de cardiologia reuniu 6657 congressistas na cidade de Porto Alegre

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