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todos os gaúchos, que se envolveram completamente no sucesso do Congresso.

Um Congresso, para ser bom, tem de ter festas. Aí foi outro show. Os convidados estrangeiros tiveram um atendimento todo especial. No primeiro dia, visita ao museu de Arte do RS, onde estava acontecendo a Bienal do Mercosul, seguida de jantar.

No segundo dia, foram recebidos pelo governador do RS, no Palácio Piratini, onde foi oferecido um verdadeiro churrasco gaúcho. No terceiro dia, todos os palestrantes puderam confraternizar em elegante jantar, no Clube Leopoldina Juvenil. Paralelo a isso, foram inúmeras festas, de hospitais, de departamentos, nas casas dos gaúchos etc. Contaram-me que nas casas noturnas houve over booking e sobrepreços, mas isso eu não vi.

Um Congresso, para ser bom, tem de ter resultado fnanceiro. Tivemos o melhor resultado fnanceiro da história. Isso tambémé tremendamente importante. A SBC precisa desse investimento, e boa parte do lucro é enviada para as sociedades estaduais, de acordo com critérios já estabelecidos, ajudando, sobremaneira, nos programas e projetos de cada Estado.

Mas o trabalho não para. Nossos registros serão apresentados no Congresso do American Heart Association, em Orlando, que ocorrerá entre 13 e 16 de novembro. Já estamos fnalizando os preparativos e a organização do Brasil Prevent, nosso Congresso de Prevenção, que ocorrerá em Florianópolis, no período de 25 a 27 de novembro. Não podemos nos esquecer de que o New York Simpósio, o Curso do Prof. Fuster, está vindo para o Brasil, em maio do próximo ano, na cidade de São Paulo.

É isso mesmo, uma sociedade, reconhecida internacionalmente, se renova sempre.

Hoje quero conversar com vocês sobre o Congresso Brasileiro que ocorreu em Porto Alegre.

Um Congresso, para ser bom, tem que ter uma excelente programação científca. Penso que fzemos uma programação inovadora, excitante, variada, com grande presença internacional. Os maiores nomes da cardiologia mundial estiveram em Porto Alegre.

Iniciamos, no auditório principal, com a excelente conferênciadoProf.ValentinFuster, seguidada conferência magna do Prof. Robert Callif e dos joints simpósios com o American College. Na outra sala, tínhamos joint simpósio com a Sociedade Portuguesa, em outra, Diretrizes em Debate, Trials, Rodas Vivas com os principais estrangeiros, perguntas e respostas rápidas, mesas-redondas, colóquios etc. No dia seguinte, no auditório principal, uma sessão de dia inteiro com a Sociedade Europeia, iniciando com highlights do ESC, seguida pelos guidelines do ano.

Em outra sala, um joint simpósio, também de dia inteiro, com as Sociedades Interamericana e Sul-americana. No terceiro dia, um joint simpósio com o American Heart em uma sala e os joints simpósios com a Sociedade Espanhola e Argentina na outra sala.

E os “craques estrangeiros” saíam de suas salas e iam para as Rodas Vivas. Um verdadeiro congresso internacional acontecendo no Brasil. Todos os convidados estrangeiros, com exceção dos sul-americanos, vieram por conta de suas sociedades, sem ônus fnanceiro para a SBC. Decididamente, somos a“bola da vez”.

Mas o mais importante é que estamos colocando brasileiros e estrangeiros, lado a lado, no mesmo patamar científco. Funcionamos em 23 salas simultâneas e obtivemos recorde histórico de inscrições.

Considerando que Porto Alegre fca no extremo do Brasil, que tivemos poucos alunos e pequena participação dos fóruns, entendo que foi um feito memorável. Recebemos a inscrição de 954 temas livres, comdestaque para SP com 303 (206 aprovados), RS com262 (também206 aprovados) e RJ com 131 (87 aprovados). Certamente, ainda cabe salientar dois grandes momentos do Congresso: a apresentação dos primeiros Registros Brasileiros e o lançamento do Livro-Texto de Cardiologia.

Um Congresso, para ser bom, tem de ser organizado. Neste item, demos um show. A organização esteve perfeita. Contamos sempre com o excelente pessoal da SBC, com as Comissões Científca e Executiva e as empresas que nos auxiliaram: Blumar, Fellini e Andréia Brum Eventos. Um destaque foi a parceria importante de

Jornal SBC é o boletim informativo da Sociedade Brasileira de Cardiologia, uma publicação mensal com tiragem de 11 mil exemplares.

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