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Jornal SBC 114 | Janeiro 2012 17

AMB lança livro sobre os 60 anos da Associação

Resumos das diretrizes da SBC já podem ser acessados no celular

bIbLIOTECA

Desde a década de 1950, quando médicos reivindicavam melhores condições de trabalho e remuneração, colocou-se em pauta a necessidade da criação de uma instituição médica nacional. Foi quando dois expoentes da área, os professores Alípio Corrêa Netto e Jairo de Almeida Ramos, idealizaram a Associação Médica Brasileira.

A eleição da primeira diretoria, em 1951, durante o Congresso do Brasil Central, emUberaba (MG), passando por todas as transformações até chegar aos dias de

Todas as informações constantes do Pocket Book com as Diretrizes da SBC já podem ser acessadas de qualquer lugar, pelo celular. A notícia foi divulgada por Iran Castro e se constitui na última realização do coordenador de diretrizes da gestão que se encerrou no ano passado.

“O primeiro passo para essa disponibilização eletrônica beneficiou os possuidores de iPhones”, diz Iran Castro, que podem conseguir o programa na Apple Store pelo telefone e baixá-lo. O segundo será a viabilização do programa para o Sistema Android. Durante reunião realizada no Costão do Santinho, no BrasilPrevent, foi aprovada a disponibilização também para o sistema SUS, o que coloca o resumo das diretrizes à disposição de dezenas de milhares de médicos em centenas de municípios brasileiros.

60 anos da Associação

hoje estão agora registradas no livro AMB 60 anos. A publicação foi lançada durante a cerimônia ofcial de posse da nova diretoria 2011/2014, em São Paulo.

“O que a AMB fez e faz pelos médicos, pela sociedade, pela medicina e pelo país é descrito em detalhes nas páginas desta verdadeira obra de arte”, conta o organizador do livro, Hélio Barroso dos Reis. Quase quarenta autores, entre diretores da AMB, médicos historiadores e jornalistas participam do projeto.

AMB 60 anos

Mais informações: http://www.amb.org.br

EDuCAÇÃO

Iran Castro explica que o Pocket Book teve tão grande aceitação já na sua primeira versão. A SBC decidiu aumentar sua difusão, para que mesmo sem o livreto na mão, os médicos – e não só os cardiologistas – possam ter acesso rápido às informações, que permitam uma decisão imediata em uma UTI, em um pronto socorro ou mesmo durante um resgate.

O Ministério da Saúde percebeu o valor da iniciativa, e pediu que as diretrizes fossem adaptadas em razão do tipo de medicamentos fornecidos pelos Postos de Saúde abastecidos pelo SUS. Como se trata de benefciar diretamente a Saúde Pública, a SBC venderá cada Diretriz por um valor simbólico, R$ 0,99. No mundo, a disponibilização de diretrizes via celular só tem paralelo no sistema da Sociedade Europeia de Cardiologia, que oferece apenas texto, enquanto pelo programa da SBC há uma ferramenta a mais, um sistema de busca.