This is a SEO version of 114-Jan_2012. Click here to view full version
« Previous Page Table of Contents Next Page »Jornal SBC 114 | Janeiro 2012 18
Diretriz sobre valvopatias também terá edição impressa
EDuCAÇÃO
A Diretriz Brasileira deValvopatias/ I Diretriz Interamericana de Valvopatias, que foi publicada no final do ano, em versão eletrônica disponível no portal da SBC, já está pronta para ser impressa, inclusive com capa desenhada, e sairá o mais tardar em fevereiro.
O presidente do Grupo de Valvopatias da SBC, Flávio Tarasoutchi, um dos coordenadores do trabalho, explica que a diretriz é complexa. Envolveu, durante seis meses, 50 médicos da SBC e da Sociedade Interamericana de Cardiologia, e para que a diretriz contemplasse todos os ângulos do problema, participaram especialistas em ecocardiografa, cirurgia e hemodinâmica.
“Fizemos uma diretriz com uma visão holística e tivemos o apoio de vários Grupos e Departamentos”, insiste, “para que refetisse as realidades possíveis dos países latino-americanos”. O resultado é uma compilação de múltiplas evidências nacionais e internacionais e inclui as opiniões de especialistas do Brasil e dos países do continente, de forma a auxiliar os médicos na tomada de decisão ante um paciente portador de valvopatia.
Flávio Tarasoutchi diz que os contrastes sociais do continente fazem que no restante do mundo poucos países experimentem a realidade da América Latina: manutenção da sequela valvar reumatismal incidindo em jovens, incremento progressivo de valvopatias degenerativas nos idosos, convivendo com falta de recursos elementares, ao lado de verdadeiras ilhas de excelência em saúde. O exemplo é o próprio Brasil, no qual, apesar da melhoria do poder aquisitivo, três
Fizemos uma diretriz com uma visão holística
e tivemos o apoio de vários Grupos e Departamentos para que refletisse as realidades possíveis dos países latino-americanos
quartos da população ainda dependem do SUS, com previsão de difculdades para suprir a demanda dos portadores de doença valvar.
A diretriz enfatiza a “imperiosa necessidade de correto diagnóstico e acompanhamento, uso adequado de
recursos e tratamento intervencionista no momento certo da história natural da valvopatia”, conclui Flávio Tarasoutchi, que é livre-docente da FMUSP e médico assistente do Incor, em São Paulo.
This is a SEO version of 114-Jan_2012. Click here to view full version
« Previous Page Table of Contents Next Page »