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Valorização e defesa profssional é objetivo conjunto da AMB e da SBC
DEFESA PROFISSIONAL
A relação entre a Cardiologia brasileira e a Associação Médica Brasileira não é nova, sempre foi muito forte e vem de longa data. Ao longo das duas últimas décadas, diversos cardiologistas integraram a Diretoria Nacional da entidade e prestaram grandes serviços à medicina em geral e à SBC em particular.
Seja ocupando cargos de alta relevância, como a Diretoria Científica, caso de Fábio Jatene, um dos grandes responsáveis pela definição das regras para obtenção e revalidação do título de especialista; seja como vice-presidente Regional, caso de Jadelson Andrade, atual presidenteda SBC, vários cardiologistas serviram como diretores da AMB. É o caso ainda do hemodinamicista paranaense, Ronaldo da Rocha Loures Bueno, que foi diretor de Comunicação da instituição e que é professor da Universidade Federal do Paraná e fundador da Sociedade Latino-Americana de Cardiologia Intervencionista e também do baiano José Carlos Brito, 1º vice-presidente Nacional da AMB
por duas gestões consecutivas. A AMB sempre contou com a contribuição dos cardiologistas.
A pauta da Associação Médica Brasileira em relação à qualidade profissional abrange a consolidação da CBHPM como referencial para o atendimento dos usuários dos planos de saúde, a remuneração dos médicos, a campanha contra a abertura indiscriminada de cursos de medicina, o fortalecimento do SUS e a aprovação da Emenda Constitucional 29, que carreia mais recursos para a Saúde Pública.
Nas duas últimas décadas, seja no encaminhamento da criação e implantação da CBHPM, que contou com a participação decisiva de Jadelson Andrade, seja no comando do Projeto Diretrizes da AMB, liderado por Fábio Jatene, os cardiologistas vêmatuando fortemente na AMB.
A colocação é de José Carlos Brito que, como representante da SBC na AMB por duas gestões
consecutivas, ressalta a importância do trabalho conjunto das duas entidades médicas. Brito, baiano de Salvador, fala de cátedra, pois foi vice-presidente da AMB nas duas gestões de José Luis Gomes do Amaral, encerrada em outubro passado.
Na área associativa e de defesa profssional, Brito teve participação importante no Movimento Médico Nacional que levou à implantação da CBHPM. Participou da criação do Conselho Superior de Entidades Médicas da Bahia, que viria a presidir e que é integrado pela ABM, pelo CRM e o Sindicato dos Médicos. Foi o responsável pela aprovação do Plano de Cargos eVencimentos da Saúde, emSalvador, seu maior legado, e implantou o uso de desfbrilador para atender a paradas cardíacas na via pública. Na gestão Jorge Ilha da SBC, na qual foi diretor de Qualidade Assistencial, aproximou a AMB da entidade, pois acha que a mobilização das sociedades de especialidades precisa avançar para ser mais unifcada e efetiva.
Esta é uma parceria
AMB - SBC
Revalidação dos diplomas de médicos
graduados no exterior
Em 18 de março de 2011, foi publicada Portaria Interministerial que institui o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Universidades Estrangeiras (Revalida). O exame, aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), tem colaboração com a subcomissão de revalidação de diplomas médicos, da qual participam representantes dos ministérios da Saúde, da Educação e das Relações
Exteriores e da Associação Nacional dos
e r
O Revalida foi dividido em duas etapas: prova teórica e prova prática de habilidades clínicas. A avaliação deve ser feita a partir da matriz de correspondência curricular, documento elaborado pela subcomissão de revalidação, que tem como referência as diretrizes curriculares nacionais do curso de medicina no Brasil. Participaram desse projeto: Universidade Estadual do Amazonas e as Universidades Federais do Acre, de Alagoas, do Amazonas, do Ceará, do Estado do Rio de Janeiro, do Rio de Janeiro, de Goiás, de Grande
de Juiz de Fora, do Maranhão, de Mato Sul, de Pernambuco, do Piauí, do Rio Rio Grande do Sul, de Roraima, de Santa e Sergipe, de Uberlândia, de Brasília, da Campina Grande e do Paraná.
foi feito um projeto piloto do qual m 25 universidades públicas. Inscreveram-avaliação 628 candidatos com diplomas oriundos de 32 países, mas apenas dois inscritos
A adesão das instituições de ensino voluntária e não excluí o procedimento e revalidação de diplomas.
iaçãoMédica Brasileira (AMB) não é contrária icos formados no exterior trabalharem no É necessário, porém, que a documentação dos os profssionais, formados em qualquer o mundo, seja validada de acordo com as normas vigentes no Brasil. A AMB tem apoiado o Revalida, por considerar nesse momento, uma forma séria de avaliar esses profssionais.
Uma informação recente, que está na contramão do que tem defendido o movimento médico, refere-se à proposta do governo federal, com apoio de alguns governos estaduais, de oferecer exclusivamente aos alunos formados pela Escola Latino-Americana de Medicina (Elam), em Cuba, um curso preparatório gratuito que abordaria temas não contemplados pela Elam, além de uma ajuda de custo durante o período (fala-se em R$ 1.400,00/mês).
A medida favoreceria cerca de 500 médicos brasileiros formados em Cuba. Consideramos um abuso esse modelo de utilização do dinheiro público. É necessário um grande esforço das entidades médicas, levando a boa informação a todos, para que juntos possamos reverter esse quadro danoso à saúde da população brasileira.
Florentino Cardoso
Presidente da Associação Médica Brasileira
INFORMES AMb
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