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Jornal SBC 116 | Março 2012
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José Xavier de Melo Filho
Diretor de Qualidade
Assistencial da SBC
josexavier@cardiol.br
DIRETORIA
Líder da banda Chiclete com Banana é o novo
embaixador “Eu sou 12 por 8”
O músico Bel Marques, líder da banda Chiclete com
Banana, acaba de aderir à campanha da SBC e vestir a
camiseta. A ação que tem como slogan“Eu sou 12 por 8”
é um alerta para a importância de prevenir e controlar a
pressão arterial. “Vamos aproveitar o Carnaval, mas com
saúde, para que muitos outros carnavais possam ser
desfrutados”, disse Bel Marques ao participar da sessão
de fotos.
“A adesão desse grande artista, símbolo da axé-music, às
vésperas do Carnaval foi essencial para conscientizar a
população, principalmente nessa época do ano, quando as
pessoas cometemmuitos abusos, expondoa saúde a riscos
desnecessários”, explica o presidente do Departamento de
Hipertensão da SBC, Weimar Sebba Barroso.
O coordenador da campanha “Eu sou 12 por 8”, Marcus
Vinicius Bolívar Malachias, orientou a quemquis aproveitar
os dias de folia para a importância de beber muito líquido,
evitar drogas e o excesso de álcool, alimentar-se com
comidas leves e ficar atento aos sinais do corpo.
O presidente da SBC, Jadelson Andrade, vê com alegria
a participação do artista conterrâneo na campanha e
ressalta que a SBC procura estar sempre presente nas
principais manifestações populares brasileiras.
O músico Bel Marques se junta a um “exército” de
embaixadores que aderiram ao “Eu sou 12 por 8”,
para chamar a atenção para que todos meçam a
pressão arterial pelo menos uma vez ao ano e sigam
as orientações médicas, tendo como padrinho
o cardiologista Lúcio Rodrigues, de Salvador. Já
vestiram a camiseta os músicos Samuel Rosa (Skank),
Ney Matogrosso, MV Bill e Humberto Gessinger
(Engenheiros do Hawaii); os apresentadores de TV Sarah
Oliveira, Lucas Mendes e Ricardo Amorim; o ex-jogador
Bel Marques chamou a atenção para a hipertensão dias antes do Carnaval, a maior festa popular do país.
de futebol Ronaldo Nazário, o Fenômeno; a modelo
e ex-miss Brasil Natália Guimarães; os atores Lázaro
Ramos, Carolina Ferraz, Guilhermina Guinle, Caio Castro,
Paloma Bernardi e Letícia Sabatella. Mais informações
www.eusou12por8.com.br.
Cantor baiano acaba de aderir à campanha
Foto: Rômulo Portela
Planos de Saúde. O que o médico pode
orientar?
DEFESA PROFISSIONAL
Não é infrequente em
consultas médicas os nossos
pacientes abordarem no
início ou no final de uma
consulta sobre que plano de
saúde devem escolher para
se credenciar ou mesmo
migrar
quando
estão
insatisfeitos com o que já
pagam há anos.
Geralmente eles desconhe-
cem tudo, porém, o mais
importante é saber que o conjunto de direitos de
um plano de saúde varia de acordo com algumas
características do contrato assinado. Deve-se buscar
inicialmente o site da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), que tem a função de promover
a defesa de interesse público e regular as ações entre
as prestadoras e os consumidores. Lá o paciente vai
encontrar a lei que regulamenta o setor de planos de
saúde. Na maioria das vezes, as dúvidas podem ser
sanadas, e se isso não ocorrer, o paciente deve procurar
os órgãos de defesa do consumidor.
As dúvidas sobre o plano de saúde nos consultórios é
rotineira. Acontece com todos os médicos que atendem
pacientes que têm planos de saúde. Entre as queixas,
a principal é a do aumento do preço da mensalidade,
principalmente na faixa de idade mais avançada. Isso
acontece porque, em geral, por questões naturais,
quanto mais idosa a pessoa, mais necessários e mais
frequentes se tornam os cuidados com a saúde. A Lei
nº 9.961/2000 atribuiu à ANS a responsabilidade de
controlar os aumentos de mensalidade dos planos de
saúde. A lei definiu várias faixas etárias e proibiu que a
variação de preço da mensalidade da última faixa seja
superior a seis vezes o valor da primeira. A faixa limite
para aumento é de até 59 anos.
Acho que não é dever do médico orientar o paciente a
escolher seu plano de saúde, essa não seria sua função,
mas ele poderia criar colaboradores no seu ambiente
de trabalho que pudessem auxiliar os seus clientes,
como faz qualquer empresa ou outros profissionais
liberais. Acho que médico discutir a relação com planos,
operadoras e clientes não é ético e pode vir a prejudicar
a relação médico-paciente. Se a dúvida persistir mesmo
com as orientações, buscar inicialmente o site da ANS,
que disponibiliza no espaço do consumidor local que
permite tirar as dúvidas mais frequentes, tais como: o
que o plano de saúde deve cobrir; prazo de espera para
usar o plano; prazos máximos de atendimento; reajuste
de preços das mensalidades, entre outros.