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Jornal SBC 123 | Outubro 2012
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Cada vez mais médicos acompanham o
Congresso Brasileiro da SBC pelo programa
de
Cobertura Online
As entrevistas disponibilizadas pela internet tornaramo Cobertura Online
acessível para cardiologistas dos países lusófonos
As 30 entrevistas com os principais palestrantes
do 67º Congresso Brasileiro de Cardiologia foram
acompanhadas por muitos médicos que não
puderam ir a Recife. Ao disponibilizar o conteúdo em
forma de artigos e entrevistas pelo Portal da SBC, o
programa de
Cobertura Online
permitiu que grande
número de médicos de países da chamada lusofonia
acompanhasse o evento realizado no Brasil.
O responsável pelo programa de
Cobertura
Online
, Roberto Giraldez, explica que a crescente
participação
da
Sociedade
Portuguesa
de
Cardiologia, cujos diretores estiveram em Recife, e
a participação brasileira no Congresso Português
e da European Society of Cardiology chamaram a
atenção para mais esse serviço oferecido pela SBC.
Assim, médicos dos países que falam português
passaram a acessar o site brasileiro. Ele lembra
que não são poucos, pois o português é uma das
línguas mais faladas do mundo. “Além de Brasil e
Portugal, é falado em Moçambique, Angola, Cabo
Verde, Macau e Timor Leste, países nos quais os
problemas cardiovasculares são muito semelhantes
aos enfrentados por aqui”, lembra.
Equipe
A equipe do
Cobertura Online
em Recife foi
integrada por dois cinegrafistas e três médicos,
e, entre outras matérias de grande interesse,
foi feita uma entrevista com Fábio Jatene sobre
dispositivos de assistência ventricular e outra com
Fábio Fernandes sobre miocárdio não compactado.
Os principais conferencistas estrangeiros também
foram entrevistados, apresentando para o
Cobertura
Online
um resumo das palestras que fizeram durante
o Congresso.
ASBC agradece o apoiodaMedtronic nopatrocínioda
CoberturaOnline
do 67º Congresso Brasileirode Cardiologia.
CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA
Congresso de 2013 começa a ser organizado
para o Rio de Janeiro
O 68º Congresso Brasileiro de Cardiologia, que será
no Rio de Janeiro, deverá ser ainda mais voltado
para a área internacional do que o evento do
Recife. O presidente do evento, Roberto Esporcatte,
entende que a oportunidade de reunir no Brasil os
maiores expoentes da cardiologia mundial deve
ser oferecida aos médicos do Cone Sul. “Será uma
opção barata para uma atualização de alto nível,
sem o investimento mais pesado em passagem e
estadia para acompanhar os congressos em outros
continentes”, explica.
“A cada ano temos registrado uma maior presença de
cardiologistas uruguaios, argentinos, venezuelanos
e paraguaios nos nossos eventos”, diz Esporcatte.
“Com a atração extra de realizar um congresso
numa cidade de grande vocação turística, como o
Rio, atrairemos grande número de médicos latino-
americanos”, completa.
Para a preparação do evento, Roberto Esporcatte, que
é professor da Faculdade de Ciências Médicas da Uerj
e coordenador médico da Unidade Coronariana do
Pró-Cardíaco, conta não só com sua equipe e o staff
carioca da SBC, como com todo o apoio da Socerj,
dirigida por Gláucia Maria Moraes de Oliveira. Os dois
estão apostando num evento que quebre recordes,
atingindo entre nove e dez mil congressistas.
Embora a um ano do evento, que terá início em
29 de setembro, Esporcatte adianta que o diretor
científico da SBC, Luiz Alberto Mattos, pretende
montar uma programação que privilegie a prevenção
e com conteúdo voltado principalmente para a
prática diária, assim como os recentes avanços no
diagnóstico e tratamento das cardiopatias. “A ideia
é dar muito espaço à interatividade”, diz ele, que
já foi muito elogiada no congresso que acabou de
terminar no Recife.
O presidente do 68º Congresso Brasileiro de
Cardiologia aposta num evento que fuja às
colocações professorais e que seja eminentemente
participativo. “Somado ao grande leque de
atividades sociais do Rio de Janeiro, fará com que
o congresso seja um evento excelente do ponto de
vista científico”, conclui.
Evento deverá ser aindamais voltado para a área internacional