Jornal SBC 133 | Agosto 2013 - page 3

Jornal SBC 133 | Agosto 2013
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Jadelson Andrade
Presidente
Sociedade Brasileira de
Cardiologia
Jadelson Pinheiro de Andrade |
Presidente da SBC - Biênio 2012-2013
PALAVRA DO PRESIDENTE
Jornal SBC
é o boletim informativo da Sociedade
Brasileira de Cardiologia, uma publicação
mensal com tiragem de 11 mil exemplares.
Filiada à Associação
Médica Brasileira
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Jadelson Pinheiro de Andrade
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Os artigos assinados não refletem
necessariamente a opinião do jornal.
Impressão |
Gráfica Editora Stamppa LTDA.
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Nova ferramenta para associados
A SBC disponibilizou no portal Cardiol uma ferramenta mais eficaz para você verificar e ajustar a sua
situação financeira.
Para conhecê-la, basta acessar a Área Restrita, destinada aos associados da SBC, no endereço: http://
socios.cardiol.br/db/default.asp?s=/restritosocio.asp e utilizar o seu login e senha do Cardiol. Em seguida,
clique na última opção: “Situação Financeira”. Se você possuir algum débito em relação às anuidades
da SBC, surgirão duas opções para pagamento: “Boleto Bancário” ou “Cartão de Crédito”. Nesta última, a
anuidade poderá ser parcelada em até 10 vezes, sem juros.
Se você ainda não pagou a anuidade de 2013, poderá aproveitar o próximo prazo, que expira em
30/9/2013, e quitá-la utilizando a opção: “Emissão de 2ª Via de Boleto – Anuidade Atual”, o valor é de R$
617,00 (seiscentos e dezessete reais). Aproveite e atualize seus dados, utilizando a opção “Atualização
Cadastral”, também disponível na Área Restrita de associados.
Inscrições
O prazo para inscrições antecipadas para o
68º Congresso Brasileiro de Cardiologia
expirou, mas as secretarias de credenciamento
estarão em pleno funcionamento a partir do dia
28/9/2013, no Riocentro, das 9h00 às 18h00.
A SBC espera a
sua participação
ativa emmais
uma edição deste
que é umdos
principais eventos
da Cardiologia
Mundial.
Prezados colegas cardiologistas,
Na edição especial de julho de 2013 do
Jornal
SBC
, procuramos evidenciar toda a indignação da
cardiologia brasileira quanto às nefastas ações para
a classe médica e para a assistência à saúde pública
da população brasileira desencadeadas pelo governo
federal através da medida provisória do “Programa
Mais Médicos”, implementada e amplamente
defendida pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
e o veto da presidente Dilma Rousseff ao “Projeto de
Lei do Ato Médico”.
Nas páginas do
Jornal SBC
ficaram igualmente claros
todos os movimentos desencadeados pelas entidades
médicas, lideradas pela AMB, pelo CFM e pelo FENAM,
com integral apoio da SBC, para enfrentamento
dessas ações em defesa da dignidade médica e da
assistência à saúde da população brasileira.
Os fatos que se seguiram ao final do mês de julho e
no mês de agosto evidenciaram a verdadeira face dos
propósitos do governo federal.
Em uma forte ação desencadeada no Congresso
Nacional, o governo consegue aprovar a manutenção
do veto da presidente Dilma Rousseff à lei do Ato
Médico, suplantando os apelos ao bom senso e
responsabilidade para com a decisão a ser tomada
pelos congressistas, amplamente divulgadas pela
classe médica brasileira por meio de suas entidades
representativas.
Ato contínuo, o Ministério da Saúde anuncia à nação
o que foi o seu propósito desde que idealizou o
“Programa mais Médicos”: a importação imediata
de quatro mil médicos cubanos para atuar junto às
populações mais carentes do país.
Esse fato é denunciado pelas entidades médicas:
“o programa elaborado pelo Ministério da Saúde
visou apenas atender a ‘compromissos’ firmados
entre o governo brasileiro e a ditadura castrista
de transferência de recursos financeiros do Brasil
para Cuba”.
Ao utilizar esse mecanismo condenável sob todos
os aspectos de importar profissionais sem qualquer
avaliação da sua qualificação e formação científica,
para cuidar da saúde e da vida de cidadãos brasileiros
carentes de recursos e de informação, o governo
age de forma perversa para com esse segmento
da população, além de torná-los vulneráveis e, por
consequência, incapazes de avaliar o risco a que
estarão submetidos juntamente com suas famílias
ao buscar atendimento médico com alguém que não
estará capacitado a prestá-lo.
Vamos nos manter permanentemente vigilantes,
acompanhando, denunciando e lutando pelo
resgaste dos princípios que defendemos: que venha
a ser implementado no Brasil um “Programa Nacional
de Assistência à Saúde Pública”, amplamente
discutido pelo Ministério da Saúde com entidades
médicas,
conselhos
universitários,
segmentos
sociais organizados, para que dessa forma possamos
oferecer a toda a população brasileira uma assistência
médica digna, com estrutura e recursos apropriados,
financiamento adequado, e que essa assistência possa
ser prestada com os valores éticos que a atividade
médica preconiza na sua essência.
Esses serão sempre os nossos propósitos e a nossa
luta!
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