Jornal SBC 134 | Setembro 2013 - page 8

Jornal SBC 134 | Setembro 2013
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DIRETORIA
Florentino Cardoso de Araujo Filho, presidente
da Associação Médica Brasileira
Roberto Luiz D´Ávila, presidente do Conselho Federal
de Medicina
Jadelson Andrade, presidente da Sociedade Brasileira
de Cardiologia
“Não
manipulamos
dados,
não
distorcemos
informações, como faz o governo, e esse movimento
para nos destruir não terá sucesso, somos 400 mil
médicos brasileiros lutando pela medicina digna e
ética.” – Florentino Cardoso de Araujo Filho, presidente
da Associação Médica Brasileira.
“Convoco as entidadesmédicas, CFMe AMB, nas pessoas
dos seus presidentes, a manter a defesa intransigente da
dignidade da medicina brasileira, tão ultrajada nesses
últimos meses, como nunca dantes ousaram fazê-lo
na história médica deste país” e “os médicos passaram
a conviver com uma tentativa de agressão sem
precedentes aos seus preceitos éticos mais elementares
com prejuízos graves a assistência à saúde pública da
população brasileira” – Jadelson Andrade, presidente da
Sociedade Brasileira de Cardiologia.
“Nesses tempos difíceis, temos que nos lembrar que os
médicosbrasileiros construíramumamedicinadinâmica,
honrada, de ponta, e que não pode ser achincalhada por
pessoas mais interessadas em seus projetos políticos
que no bem da população.” – Roberto Luiz D´Ávila,
presidente do Conselho Federal de Medicina.
As frases acima forampinçadas das orações pronunciadas
durante a abertura oficial do 68° Congresso Brasileiro
de Cardiologia. O primeiro a falar foi o presidente do
Congresso, Roberto Esporcatte, que disse da importância
do evento e saudou os congressistas vindos não só de
todos os Estados brasileiros, mas também do exterior.
Pronunciamentos na abertura do congresso são
de crítica ao programa “Mais Médicos”
Faloua seguir odiretor científico, LuizAlbertoMattos, que
destacou as 1.200 atividades no correr dos três dias do
congresso, os 20 auditórios com palestras simultâneas,
os 28 conferencistas internacionais. Ressaltou que o
Congresso transmite as fronteiras do conhecimento e
ajuda a capacitar os cardiologistas e a colocá-los a par da
mais recente evolução da especialidade.
CFM
Medicina não se improvisa
O terceiro orador, aplaudido de pé, foi o presidente
do CFM, que reconheceu terem os médicos “perdido
a batalha da comunicação, na qual o governo federal
injetou dezenas de milhões de reais”. E conclamou
cada médico brasileiro a explicar a situação a seus
pacientes, a difundir a verdade de que a medicina não
se improvisa e que formar umbommédico é trabalhoso,
exige dedicação e atualização constante, como estava
ocorrendo naquele momento no Congresso Brasileiro
de Cardiologia.
AMB
Não devemos nos abater
Falou a seguir o presidente da AMB, Florentino Araujo,
que conclamou os 400 mil médicos brasileiros a não
se deixarem abater, a não permitir que a medicina
da nação, tão durante construída e consolidada, seja
destruída por um governo imediatista, que não se peja
de usar médicos estrangeiros tratados como se escravos
fossem, sem direito a receber seus salários, sem direito
a usarem seu passaporte, sem direito sequer de ir e vir
livremente no país onde acabaram de chegar.
SBC
Agressão que a classe médica vem sofrendo
O presidente-eleito da SBC, Angelo Vincenzo Amato
de Paola, destacou que a SBC é fruto do trabalho
de médicos que antecederam os atuais, que por 70
anos construíram a entidade atual, com um trabalho
agregador envolvendo asuniversidades, o ensino, que
levou às grandes conquistas da medicina, atualmente
usadas no imenso desafio de reduzir a mortalidade
cardiovascular.
Jadelson Andrade, falando a seguir, disse da sua
indignação contra a agressão que a classe médica
vem sofrendo, mostrando como são éticos e sérios os
médicos brasileiros. Ressaltou os certificados de honra
aomérito que seriamoferecidos aos ex-presidentes que,
por décadas, construírama credibilidade e a importância
científica que, hoje, a SBC detém.
O presidente disse que a confiança estava
expressa também pelos 7.745 inscritos até aquele
momento – e que a previsão era de ultrapassar 8.000
no dia seguinte – ressaltou que o Congresso oferece as
ferramentas necessárias aos cardiologistas brasileiros
para mudar o trágico perfil epidemiológico das doenças
cardiovasculares no Brasil.
Fotos:
Divulgação SBC
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