Jornal SBC 141 · Abril · 2014
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Palavra do Presidente
Angelo Amato
Vincenzo de Paola
Presidente da
Sociedade Brasileira
de Cardiologia
Caros colegas,
A grandeza da nossa
Sociedade, a frequência do
cardiologista brasileiro nos
congressos internacionais e
a liderança natural da nossa
Cardiologia na América
Latina fortaleceram os
nossos laços associativos
com as grandes sociedades
mundiais, abrindo um vasto
leque de oportunidades que
precisamser exploradas emais bemaproveitadas.
Assim, além dos sistemas de representação
específicos que contam com nossas lideranças
como Antonio Carlos de Carvalho, governador
atual do capítulo brasileiro no American College
of Cardiology (ACC), e Marcia Barbosa, atual
presidenta da Sociedade Interamericana de
Cardiologia (Siac), há também uma relação
forte e direta da SBC com outras sociedades
como European Society of Cardiology (ESC),
American Heart Association (AHA) e World
Heart Federation (WHF). Existe um tratamento
direto dos nossos interesses associativos com
os presidentes das maiores sociedades médicas
mundiais, fazendo que nossas ações sejam mais
rápidas, efetivas e contemplem verdadeiramente
os interesses que estão sendo desenvolvidos na
gestão da nossa Sociedade.
Como exemplo desse verdadeiro alinhamento
da SBC, destacamos a inserção da nossa base
departamental científica na reorganização dos
simpósios conjuntos internacionais. O nosso
departamento de Cardiogeriatria (Decage) foi
brilhantemente representado no dia 29 de
março em Washington por Claudia Gravina
e Roberto Franken, editores das Diretrizes de
Cardiogeriatria, tema principal do simpósio
conjunto SBC/ACC. A base departamental e
a sua representação científica ficam assim, de
uma forma cristalina, inseridas e fortalecidas
internacionalmente. Essa mesma orientação
estará presente no Congresso da Sociedade
Portuguesa de Cardiologia, onde o Derc indicou
Romeu Meneghello e Claudio Gil para uma
mesa de reabilitação cardiovascular nos dias 26
a 28 de abril.
Também nos simpósios futuros com a ESC e a
AHA, os departamentos científicos da SBC serão
meritocraticamente representados e organizados
pelos seus pares departamentais e pela Diretoria
científica da SBC.
Os congressos internacionais envolvem uma
agenda intensa e complexa de negociações com
as sociedades internacionais. Houve durante o
ACC em Washington (29-31 de março) reuniões
com os presidentes de ACC, ESC, AHA e SIAC,
envolvendo importantes discussões técnicas
das programações científicas conjuntas e das
possibilidades de cooperação envolvendo os
sistemas de informação, Registros, Diretrizes,
certificação, periódicos internacionais e a revisão
crítica de acordos anteriores.
O realinhamento dos sistemas de representação
e a interlocução direta entre as lideranças
otimizam o relacionamento, maximizando o
aproveitamento das oportunidades, sempre
presentes em intercâmbios internacionais.
Além das grandes possibilidades existentes no
relacionamento científico e tecnológico com os
sistemas altamente desenvolvidos das sociedades
dos Estados Unidos e Europa, existe também
uma necessidade de fortalecimento das ações
de saúde cardiovascular entre as sociedades
irmãs da América Latina, onde o Brasil deve
O alinhamento da inserção internacional da SBC
