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Jornal SBC 138 · Janeiro · 2014
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Diretor administrativo, EmilioZilli, anuncia3ª edi
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Diretoria sob seu comando ficará responsável pela interface entre as demais
diretorias da SBC
O novo diretor Administrativo da SBC, Emilio Cesar
Zilli, diz que entre os novos desafios da Diretoria
que assumiu, a sua participação na integração
regional e na interface administrativa com estaduais
e regionais merecerá um novo olhar. A Diretoria,
que sofrerá profunda modificação inclusive em
suas relações e trabalho conjunto com a Diretoria
Financeira, terá também como função a interface
entre todas as diretorias.
“Elas deixaram de ser estanques, atendendo
a um novo modelo de gestão que prioriza a
interfuncionalidade com todas as áreas que
compõem a SBC”, explica. Esse trabalho de
integração tem, entretanto, omesmo objetivomaior
da SBC, que é atender à demanda do associado,
que considera o patrimônio maior da entidade.
Zilli, que temno currículouma longa vida associativa
e também participa da gestão atual da Associação
Médica Brasileira (AMB), pretende primeiro
levantar as demandas dos sócios, os serviços que
eles mais desejam, promover omelhor acolhimento
e ainda desenvolver a terceira versão do “Museu
Diretoria
Emílio Cesar Zilli, diretor Administrativo da SBC do biênio 2014/2015
Foto: Divulgação SBC
do Coração”, a exemplo das anteriormente
apresentadas em Curitiba e em Salvador.
Novos desafios da medicina
O novo diretor falou de suas novas atribuições
durante o Brasil Prevent, no qual teve como uma
das palestras mostrar “Como conviver com os novos
desafios no exercício da medicina”. “Apesar de ser
favorável a uma melhor distribuição dos médicos
brasileiros visando a sua interiorização, é importante
mostrar que a solução apresentada pelo governo
está errada. Em um país com 400 mil médicos,
como o Brasil, não precisa de mais profissionais, e
sim de melhor distribuição deles”, explicou.
Políticas públicas
Para melhorar a distribuição, entende Zilli que “é
preciso criar uma carreira médica de estado, para
atendimento ao SUS. Porém, ao mesmo tempo
em que traz médicos de fora do país, a presidente
Dilma vetou o parágrafo da lei (importante
dizer, após acordada entre a base governista e as
entidades médicas) que criava essa carreira, o que é
um contrassenso”, entende ele.
Para o novo diretor, “é missão da SBC mostrar
que a solução aventada em Brasília está mal
equacionada e apontar os caminhos factíveis que
podem levar o Brasil a ter uma melhor medicina
em todo seu território. Evidentemente, com uma
melhor infraestrutura, uma vez que, onde há
infraestrutura adequada, como nas grandes capitais,
a medicina brasileira se equipara às do Primeiro
Mundo”, conclui.
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