Cirurgia Cardíaca
por Domingo Braile
Portugal
aos seus
pés
Viagens do Coração
Belas paisagens, cultura, tradição, culinária típica, vinhos da melhor qualidade e
boas histórias
É caminhando que Rui Póvoa gosta de desbravar lu-
gares novos e revisitar os antigos. Todo ano, viaja
de três a quatro vezes para Portugal, sua terra natal
e onde vive praticamente toda a família. “Sempre ar-
rumo um tempinho para visitar a aldeia onde nasci.
Mas o principal são os passeios que faço pela terri-
nha. Um lugar idílico onde praticamente todo o ano
faço uma grande caminhada, a travessia da Serra da
Estrela. Fico em algum hotel da cidade da Covilhã e,
durante quatro dias, atravesso a serra. Mas, eviden-
temente que já caminhei por quase todas as cidades
portuguesas”, revela.
Para ele, cada lugar apresenta conjuntos de delícias que
vão desde a história, a cultura, forma de viver do povo e as
exoticidades da culinária. ”Em Portugal, podemos recor-
dar em todos os cantos os acontecimentos relacionados
ao local. Cada igreja, praça, castelo são representantes
da memória histórica que o país apresenta de tão rico”.
A cidade preferida é a velha Coimbra. “Caminhar o dia
todo e finalizar a noite no ‘Bar a Capella’ ou no ‘Fado
ao Centro’, degustando os quitutes e vinhos regionais,
ouvindo a maravilhosa canção de Coimbra são os mo-
mentos altos da vida”, destaca.
Coimbra
A culinária portuguesa é uma das mais ricas do mundo,
segundo Rui Póvoa. Ele destaca
o bacalhau que pode ser feito de
mais de mil formas diferentes.
“Na Baixa de Lisboa o restauran-
te ‘João do Grão’ é um dos me-
lhores representantes. A sardinha
assada na brasa é outra loucura, além do
cozido à portuguesa. Acompanhados de um bom tinto da
casa Ferreirinha, são imbatíveis”.
Se sobrar espaço, outra sugestão são os
doces: pastel de nata, pastel de santa cla-
ra e o toucinho do céu. “Tudo isso com um
Porto Reserva. É a verdadeira comunhão
com a alma portuguesa”, finaliza Rui Póvoa.
Gastronomia
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