Depoimentos


Paulo Cesar Veiga Jardim

A Sociedade Brasileira de Cardiologia é muito grande e tem vida própria. Cabe ao gestor compreender esta realidade. O bom gestor tem tempo para compreender o funcionamento da entidade no período que antecede sua posse, e assim, quando assume, não deve perder tempo com estes aspectos. Os projetos institucionais, por exemplo, não são de uma diretoria, mas da SBC como Instituição, que não só representa a cardiologia nacional, mas também tem sua importância no direcionamento de políticas públicas que visam o benefício da população. Óbvio que devem ser aperfeiçoados, corrigidos rumos, se necessário. A atual gestão trabalhou nesta perspectiva. Diversos projetos de longo prazo tiveram continuidade, foram aperfeiçoados e puderam assim ser fortalecidos. Cabe também à diretoria a implementação de novos projetos e programas que coloquem a Sociedade cada vez mais como ponta de lança para os avanços científicos e para os benefícios à população. Isto também ocorreu de maneira bastante positiva e o lançamento, por exemplo, do projeto SBC vai à escola é algo marcante na história da SBC. A modernização administrativa é fundamental. Uma mega estrutura como a nossa deve ter seu funcionamento otimizado para que possamos trabalhar com uma relação custo x benefício segura e que permita o crescimento da entidade. O enxugamento da máquina administrativa foi iniciado, e um processo como este não é fácil. A SBC só poderá continuar crescendo com atitudes corajosas neste sentido. Finalmente, mas igualmente importante a valorização do associado, seja do ponto de vista científico, seja do ponto de vista profissional. A diretoria atual continuou a política de valorização do conhecimento e proporcionou aos sócios excelentes oportunidades para continuar crescendo do ponto de vista científico, seja através dos inúmeros eventos científicos de alta qualidade, seja através do incremento dos veículos de divulgação científica da SBC (ABC e IJS e revistas dos departamentos).