Jornal SBC 196 | novembro 2018

Calendário 2018 XV Congresso do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC 1º a 2 de novembro de 2018 Salvador (BA) XXV Congresso Brasileiro de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Pediátrica 1º a 3 de novembro de 2018 Maceió (AL) XXXV Congresso Brasileiro de Arritmias Cardíacas – SOBRAC 2018 22 a 24 de novembro de 2018 Goiânia (GO) sexo masculino, no que tange à temida doença arterial coronária, que não pede licença e não manda aviso. É importante informar que toda regra há exceções e, em Medicina, não poderia ser diferente, portanto devem ficar precavidas as mulheres com idade inferior a 50 anos(in- cluindo as adolescentes que não tenham atingido a meno- pausa ). Esta situação clínica vem sido amplamente descri- ta e debatida na literatura científica universal e também na prática clínica diária. No nosso caso em particular, temos visto muitos casos não só no consultório, mas também em hospitais especializados. É importante salientar que os hormônios estrogênio e pro- gesterona, existentes na mulher até a menopausa, conti- nuam a ser os maiores responsáveis no combate às enfer- midades cardiovasculares e seu declínio, nessa fase crítica das mulheres. Não se deve esquecer que esse paradigma foi modificado, no que se refere exclusivamente a essa fase, com o aparecimento desse contingente feminino em idades inferiores, ratificando a adolescência, constituindo-se, ago- ra, um grande desafio para o cardiologista moderno. Nossa intenção não é causar pânico no sexo feminino; mui- to pelo contrário: é torná-lo ciente de sua vulnerabilidade a doenças do coração e da necessidade de procurar os meios para preveni-las. E como prevenir: procurar se informar de forma detalhada e abrangente fatores de risco, que desenvolvem as doen- ças cardiovasculares, salientando-se, como fator principal, o fator genético (hereditariedade), citando-se, entre outros: o aumento dos lipídeos sanguíneos (gordura no sangue), tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, estresse, obesi- dade, sedentarismo, entre outros. É de suma importância salientar que a doença arterial coronária, que faz eclodir o infarto agudo do miocárdio, é mais frequente nas mulheres na pós-menopausa, tendo os fatores de risco mencionados como preponderantes em seu aparecimento. É evidente que todas as informações aqui relacionadas não podem ser fornecidas de forma amadorista. Portanto, as mulheres dentro da faixa etária de risco devem procurar seu cardiologista, tendo sempre em mente o velho adágio popular: “É melhor prevenir do que remediar”. Subliman- do o assunto para o sentimentalismo, como diria o poeta: “O coração da mulher deve ser tratado com muito carinho”. 27

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