Jornal SBC 204 | julho 2019

Calendário 2019 Congresso SOLACI & SBHCI 2019 1º a 3 de agosto de 2019 São Paulo (SP) XVI Congresso Catarinense de Cardiologia 2 a 3 de agosto de 2019 Centro de Eventos da Associação Catarinense de Medicina SC) XVII Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca 8 a 10 de agosto de 2019 Centro de Eventos do Ceará (CE) Internacional Cardiology Meeting & 46º Congresso Paranaense de Cardiologia 8 a 10 de agosto de 2019 Expo Unimed Curitiba (PR) 25º Congresso Cearense de Cardiologia 22 a 23 de agosto de 2019 Faculdade Unichristus (CE) XXXIX Congresso Norte Nordeste de Cardiologia 28 a 30 de agosto de 2019 HANGAR - Centro de Convenções da Amazônia (PA) 74º Congresso Brasileiro de Cardiologia 20 a 22 de setembro de 2019 Centro de Eventos FIERGS (RS) Congresso Alagoano de Cardiologia 2019 17 a 19 de outubro de 2019 Hotel Ritz Lagoa da Anta (AL) XI Congresso Amazonense de Cardiologia 31 de outubro a 1º de novembro de 2019 A definir de tórax, mapa, Holter e estudos eletrofisiológicos, e até cateterismo, para um mesmo paciente. Não vai demorar chegar em nossas mãos a sofisticação ao ex- tremo, ou seja, análises de angiotomo e ressonância magnética. Esse fato denigre a imagem do cardiolo- gista e reflete a deterioração do sistema de saúde. As diretrizes da SBC têm servido como bom guia para normas e orientações, mas é preciso que sejam lidos e divulgados pelos cardiologistas. Não há dúvidas sobre os ensinamentos semiológicos e clínicos dos velhos mestres, como Jairo Ramos, Mi- guel Couto, Adriano Pondé, Magalhães Gomes, Nel- son Botelho Reis, Luiz Decourt, Carvalho de Azevedo, Ovídio Montenegro e Rafael Leite Luna (recentemente falecido), sem esquecer os paraibanos Genival Lon- dres, Antônio Dias (meu saudoso pai) e Bezerra de Carvalho. E entre os que ainda vivem podemos citar: Armênio Guimarães, José Antônio Franchini Ramires, Palandri Chagas, Pereira Barreto, Jorge Ilha, Mario Maranhão e outros tantos que não serão esquecidos, mas sim adaptados a novos tempos e conhecimentos. A relação médico-paciente e um bom exame clínico permitem ao cardiologista atual uma avaliação ade- quada e segura, facultando a solicitação somente da- queles exames que apurem compreensão da patologia para tomada de decisão. Louvemos os bons clínicos, lutemos pelas mudanças, continuemos a apoiar os Mi- nistros da Saúde, que se sucedem a cada governo, um dever imperioso e constante da nossa SBC. A conclusão não poderia ser outra: o exame clínico e semiótico bem feito à beira do leito do paciente ja- mais perderá sua importância e seu encanto − eviden- temente quando realizado por um médico verdadeira- mente médico. 37

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