Jornal SBC 203 | junho 2019

Estudo realizado em hospitais públicos e privados de Ser- gipe contatou que diabéticos infartados da rede pública do Estado recebem, em sua maioria, stents convencionais, mesmo após a criação de legislação que regulamenta a utilização de stents farmacológicos nesse subgrupo es- pecial de doentes. O artigo “Disparidades no uso de far- macológicos para pacientes diabéticos com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST assistidos na rede pública versus privada” acaba de ser publicado na revista ABC Cardiol, da SBC. Dia a Dia do Cardiologista O coordenador do trabalho, José Augusto Soares Barreto- -Filho, explica que foram avaliados 707 pacientes diagnos- ticados com Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesni- velamento de ST (IAMCSST), dos quatro únicos hospitais com capacidade para realizar angioplastia primária em Sergipe, no período de dezembro de 2014 a março de 2017. Destes, 589 foram atendidos pelo Sistema único de Saúde (SUS) e 118 pela rede privada. O uso de stent farmacológico foi menor no SUS, em comparação com a rede privada, tanto no total da amostra (10,5% versus Rede pública de saúde de Sergipe não segue protocolos estabelecidos para diabéticos infartados submetidos à angioplastia Dispositivo foi liberado para uso no SUS nessa parcela de doentes desde o ano de 2014, segundo a portaria 29 do Ministério da Saúde 17

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