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sessões internacionais de Roda Viva com os principais convidados estrangeiros, sessões de trials, de highlights, de Perguntas e Respostas Rápidas etc.

O BrasilPrevent, no fnal de novembro, em Florianópolis, está como programa científco pronto.

Nossas relações com o governo (Anvisa, ANS, SAS e Ministério da Saúde) estão em um momento excepcional, fazendo-nos acreditar que vamos conseguir infuenciar a melhoria do atendimento cardiológico emnosso país.

Com isso tudo acontecendo, quase fcamos ufanistas, mas os grandes resultados ainda não vieram. Só teremos razão de ufanismo quando os altos índices de mortalidade cardiovascular e os altos índices de insucesso no tratamento de graves patologias como a hipertensão arterial eo infartodomiocárdio regrediremnoBrasil. Como Sociedade, vamos muito bem, fortes e atuantes. Como vetores da saúde cardiovascular, estamos muito longe de um verdadeiro sucesso. A atual e as próximas Diretorias da SBC terão de perseguir esses resultados, para que não nos tornemos sábios apenas numa sala de aula.

O governo brasileiro, atualmente, investe, per capita, bem menos do que vários países da América Latina, e de 8 a 10 vezes menos do que os países mais desenvolvidos. Enquanto esse quadro não mudar, o povo brasileiro continuará carente de um atendimento com melhores resultados. E nós, cardiologistas, continuaremos nos sacrifcando com resultados insatisfatórios.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia terá de usar todo o seu poder e infuência para que a atenção à saúde cardiovascular no Brasil apresente resultados melhores do que os atuais. Essa luta está iniciada e, certamente, terá continuidade.

Tenhoandadomuitopor estenosso imensopaís. Noúltimo mês estive no Congresso do Centro-Oeste, em Brasília, no Congresso do Estado do Paraná, no Congresso da Paraíba, nos Congressos da Hemodinâmica e do Departamento de Insufciência Cardíaca. Em todos os locais, pude observar Congressos de muito bom nível, colegas motivados e excelentes palestras, mostrando a força e pujança da Cardiologia brasileira. Nesses momentos, sinto muito orgulho de nossa Cardiologia e me sinto um privilegiado empoder coordenar tão grande e importante Sociedade.

Nossa SBC vive ummomentomuito especial, emum clima de grande harmonia e desenvolvimento. Os Arquivos Brasileiros de Cardiologia estão em um nível nunca antes alcançado. Nossa Educação Continuada vai muito bem: a Web Station funcionando, com atividade crescente, e o Centro de Treinamento, em São Paulo, crescendo, com bons resultados fnanceiros. A Universidade Corporativa SBC é uma realidade que veio para fcar, cada vez incluindo mais programas em suas atividades.

Nossos programas sociais têm tido grandes êxitos. Destaco o “Eu sou 12 por 8”, que atingiu o Brasil todo, sob coordenação do Departamento de Hipertensão Arterial. O programa do sal, depois de muitas lutas, foi encaminhado como projeto na Câmara dos Deputados e, unidos com a Anvisa, conseguimos um acordo com os sindicatos de alimentos, para fnalmente obtermos a diminuição de sal em alimentos industrializados.

Nosso programa de Inclusão de Jovens associou mais de 300 jovens no ano de 2011.

O programa de pesquisa é outro sucesso, aumentando a inclusão de Centros de Pesquisa em todo o Brasil.

Entre os grandes desafos, o Livro Texto da SBC, escrito pela Cardiologia brasileira para ser o livro da Prova de Título da SBC e do ensino da Cardiologia, deverá ser lançado ainda neste ano. Outro enorme desafo, talvez o maior de todos, era a realização dos Registros Brasileiros Cardiovasculares, enorme e difícil programa. Iniciamos três Registros, o que já representa um grande passo, e acredito que vamos apresentá-los no Congresso Brasileiro deste ano.

Aliás, oCongressoBrasileirode 2011 estáprontoeprometo que será inesquecível. Teremos inúmeros Joints Simpósios com ACC, AHA, ESC, Portugal, Espanha, Argentina, Sociedades Sul-Americana e Interamericana, ECOSIAC,

Jornal SBC é o boletim informativo da Sociedade Brasileira de Cardiologia, uma publicação mensal com tiragem de 11 mil exemplares.

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