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Jornal SBC 104 | Março 2011 3

DIRETORIA

Participação dos Investigadores é

essencial para o Projeto “Registros Cardiovasculares”

Muito envolvidos, os participantes do encontro comentaram a afrmação do presidente da SBC de que “vocês formam um grupo extraordinário, vocês, hoje, são a cara do nosso futuro”.

O entusiasmo do grupo é tão grande, que embora o trabalho propriamente dito de inclusão de pacientes tenha começado recentemente, no dia do evento, 17 de fevereiro, o REACT já tinha 369 pacientes registrados e no dia em que fechávamos este jornal, 3 de março, o total já havia saltado para 710 e os demais números relativos ao projeto também haviam avançado.

O número de Centros envolvidos no projeto, 49, em fevereiro, passou para 54 no início de março e 35 instituições já haviam apresentado e conseguido a aprovação do projeto por parte de suas Comissões de Ética em Pesquisa. Outras nove estavam submetendo o projeto, eainda trêsestavampreparandoadocumentação para submetê-lo, ao passo que os pesquisadores de 36 Centros já haviam recebido treinamento para dar andamento ao programa.

Os números são semelhantes aos do ACCEPT que, com54 Centros participantes, 40 dos quais já com a aprovação das respectivas Comissões de Ética em Pesquisa, incluiu 898 pacientes e tem 37 equipes treinadas.

Tanto para o REACT quanto para o ACCEPT, os pesquisadores selecionam pacientes de alto risco cardiológico, por exemplo, hipertensos com histórico familiar de doenças cardíacas e colesterol alto, explicam ao paciente a importância do projeto e perguntam se ele concorda em ser incluído na pesquisa. Obtida a concordância, o paciente assina o “Termo de Consentimento Livre e Esclarecido”.

O trabalho de pesquisa é pragmático, registra-se sexo, idade, antecedentes do paciente e, em seguida, são aferidos pressão arterial, circunferência abdominal, registrada a medicação prescrita e, dado muito importante, é levantada a aderência ao tratamento. Isso é necessário, porque como diz o presidente da SBC, Jorge Ilha Guimarães, “no Brasil a imensa maioria dos pacientes cardíacos não é mais procurada depois que volta para casa e não há um seguimento do que ocorre com o paciente”.

Essa falta de informação do que ocorre com o paciente não vai se repetir no“Projeto Registros”, pois 6 e 12 meses após da chamada “Visita 1”, na qual o paciente é incluído, ele é novamente contatado pelos pesquisadores que registram a evolução do caso e, novamente, a aderência ao tratamento. Com isso, o trabalho fnal apresentará um quadro inédito, não apenas de como o paciente cardíaco está sendo atendido, mas tambémo que acontece após o atendimento, no Brasil inteiro.

Investigadores apresentam andamento dos Registros em 2º reunião do Projeto.

Esse Projeto nos permite ver a vida

como ela é.

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