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Jornal SBC 128 | Março 2013
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Depois da assinatura do convênio entre a SBC e o governo
do Estado de São Paulo, a Diretoria de Promoção da Saúde
Cardiovascular organizou o primeiro encontro de trabalho
do grupo que vai implantar o programa“SBC vai à escola”.
Estiveram presentes na sede da SBC em São Paulo
representantes das secretarias estaduais de Saúde e
Educação, do Celafics, dos comitês da SBC da Criança e
Tabaco e da Socesp. O encontro definiu o cronograma
de trabalho para os próximos meses que determina a
criação de uma página na internet para comunicação
com as escolas participantes, uma série de palestras
para capacitação de professores e diretores de escolas,
realização de um fórum sobre o tema no XXXIV Congresso
da Socesp e a implantação do programa efetivamente nos
colégios, ainda no primeiro semestre de 2013.
“Nesse primeiro momento teremos a participação de 128
escolas que aderiram de forma voluntária ao programa,
masoprojetoéenvolver, atéofinal doano, asmaisdecinco
mil e assim atingir 5,5 milhões de crianças e adolescentes
emtodo o estado”, explica o diretor de Promoção da Saúde
Cardiovascular da SBC, Carlos Alberto Machado.
PREVENÇÃO
Reunião do “SBC vai à escola” define
cronograma de ações
Programa atingirá 5,5 milhões de crianças e adolescentes já em 2013
Para a coordenadora do Comitê da Criança da SBC, Ieda
Jatene, seráumaoportunidadedepassar conhecimentos
sobre os fatores de risco que poderão reverter as
estatísticas de aumento das doenças cardiovasculares.
“Pretendemos impactar positivamente nos indicadores
promovendo saúde”, completa Ieda Jatene, que
também é a presidente do XXXIV Congresso da Socesp
e está organizando o Fórum sobre Prevenção.
Crédito:
Divulgação SBC
Grupo que vai implantar o programa “SBC vai à escola” faz 1º encontro de trabalho, realizado na sede da SBC
em São Paulo.
CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA
ACECon reuniu-se nodia 25 de fevereiro, no Riode Janeiro,
para fechar a programação científica do congresso da
SBC e para as últimas definições sobre os cinco fóruns
multidisciplinares que vão se realizar simultaneamente,
a saber, de Educação Física, Enfermagem, Nutrição,
Fisioterapia e Psicologia. A informação é de GláuciaMoraes
Oliveira que, além de participar da CECon, capitaneada
pelodiretor científico, Luiz AlbertoMattos, preside a Socerj.
O presidente do Congresso, Roberto Esporcatte, conta
que foram previstas mais de 120 atividades e que foi dada
ênfase à interatividade com a plateia, tanto em mesas-
redondas como em colóquios e apresentações de casos
clínicos. Ele adianta também que, além dos simpósios
envolvendo as principais sociedades de cardiologia
do mundo, ACC, AHA, ESC e SPC, a seleção dos 400
conferencistas brasileiros enfeixa os maiores especialistas,
pesquisadores e professores da cardiologia nacional, numa
escolha que privilegia todos os setores da especialidade.
Temas livres
Esporcatte aproveita para lembrar que a data limite
para a entrega dos temas livres é 31 de março e dá uma
Congresso no Rio servirá de preparação para
os grandes eventos esportivos
Riocentro foi renovado, a climatização foi refeita e as instalações foram consideradas perfeitas para o congresso
dos 70 anos da SBC
última informação importante: ele visitou o Riocentro
e ficou muito bem impressionado com as reformas e
a adequação pela qual passou. “Teremos condições
excepcionais para o Congresso, não só em relação às
salas, acessos, como também em relação à climatização,
item importante numa cidade que no final do verão
tem enfrentado temperaturas de até 36º com sensação
térmica de 50º”, conta.
Programação social
“Toda a Socerj está preparada para receber os colegas
cardiologistas do Brasil inteiro e do exterior de braços
abertos”, garante Gláucia, cuja equipe está empenhada
também em montar uma agenda social muito bem
cuidada. Emcada congressohá sempre algumas centenas
de participantes que chegam pela primeira vez ao Rio e
querem conhecer os atrativos que deram a essa capital
brasileira fama mundial por sua beleza e receptividade.
Fóruns multidisciplinares
O retorno dos fóruns multidisciplinares, nesse congresso
– Gláucia explica – deve-se ao fato de que o Rio
tem uma tradição regional de ótimos serviços de
atendimento onde todos esses profissionais atuam em
conjunto. “Não é preciso lembrar que cada vez mais o
cardiologista trabalha com apoio do fisioterapeuta, da
enfermeira, do psicólogo e da nutricionista, tanto que,
neste momento está sendo preparada a ‘Diretriz de
Nutrição em Cardiologia’”.
A própria Socerj sempre privilegia em seus congressos
os fóruns multidisciplinares, que ganham maior
importância no próximo Congresso, que ocorrerá
quando o Rio de Janeiro se prepara para receber
milhares de visitantes e grande número de atletas
que virão para a Copa das Confederações, a Copa
do Mundo, as Olimpíadas e as Paralimpíadas. “Esse
afluxo extraordinário de esportistas vai exigir muito
não apenas dos cardiologistas do Rio e dos outros
Estados onde se realizarão os jogos, mas também das
profissões afins, que terão grande demanda”, diz ela.