Jornal SBC 134 | Setembro 2013
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Primeira Diretriz Geral sobre Antitrombóticos é
divulgada no congresso
O coordenador da Diretriz Brasileira de Antiagregantes
Plaquetários e Anticoagulantes em Cardiologia, Carlos
V. Serrano Jr., apresentou durante a manhã de domingo,
dia 29, no 68º Congresso Brasileiro de Cardiologia,
o documento que é o primeiro trabalho do mundo
a fazer uma ampla normatização do uso dos novos
antitrombóticos.
Foram necessários 18 meses para que 50 especialistas
de vários departamentos da SBC e também
pneumologistas, neurologistas, hematologistas e
angiologistas resumissem todo o conhecimento sobre
o tema. “Grande parte do qual inteiramente novo,
produzindo umdocumento amigável e de fácil consulta,
que será extremamente útil não só para cardiologistas,
mas também para médicos de outras especialidades”,
explica Carlos Serrano.
Já disponível em forma mais resumida no Pocket Book
de Diretrizes da SBC, o documento engloba tudo sobre
várias condições clínicas em que as novas drogas
podem ser recomendadas, como fibrilação atrial,
síndrome coronariana aguda, insuficiência cardíaca,
tromboembolismo
venoso,
valvopatias,
cirurgia
cardíaca e não cardíaca e período perioperatório.
Necessidade premente
Novas drogas trouxerammudanças na prática clínica
“A SBC investiu os maiores esforços na preparação da
Diretriz”,afirmaCarlosSerrano,porqueadisponibilização
50 especialistas de áreas diversas trabalharam18meses para produzir o documento,
já disponibilizado no site da SBC
EDUCAÇÃO
recente das novas drogas levou a uma mudança brusca
na prática clínica. “Esses medicamentos têm grande
potência terapêutica, mas também efeitos colaterais
significativos, e o médico precisa ter respostas rápidas
e objetivas sobre como e quando usar e necessidade
de alerta para efeitos indesejados que podem ocorrer”,
completa.
A SBC considera sua obrigação disponibilizar a mais
moderna informação para atender a uma demanda
dos médicos que se
fazia sentir já há algum
tempo. O documento
tem 110 páginas, mais
de 65 tabelas e resume
a literatura científica
mais
atualizada
e
as
recomendações,
sempre
de
forma
clara e extremamente
objetiva.
Carlos V. Serrano Jr., coordenador da diretriz
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