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Jornal SBC 160 · Novembro · 2015
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e do desenvolvimento da Cardiologia, voltada
basicamente para o bem dos pacientes.
O coordenador do Prêmio Empresarial, Emílio
Cesar Zilli, destacou a importância do apoio
recebido, que ganha mais destaque à medida
que o país enfrenta uma longa crise que é
um desafio constante para a indústria ali
representada. Sua saudação foi feita em nome
dos diretores presentes, o presidente Angelo
Amato Vincenzo de Paola, do vice-presidente
Sergio Tavares Montenegro, e em seu próprio
nome, já que além de coordenador do Prêmio
Emílio Cesar Zilli é diretor administrativo.
Presentes também o presidente eleito da SBC,
Marcus Vinícius Bolívar Malachias, o vice-
presidente da próxima gestão, Eduardo Nagib,
a futura diretora financeira, Gláucia Maria
Moraes Oliveira, e o diretor de comunicação,
Celso Amodeo. A destacar ainda a presença
do presidente do 71° Congresso Brasileiro
de Cardiologia, João David de Souza Neto,
responsável pelo evento que será realizado no
ano que vem em Fortaleza, e do presidente
da Associação Médica Brasileira, Florentino de
Araújo Cardoso Filho.
Orgulho da AMB
O presidente da AMB disse que o Brasil enfrenta
várias crises simultâneas, a maior das quais de
credibilidade e que, como toda a população
do país, os 400 mil médicos brasileiros também
são afetados.
Apesar dos inúmeros problemas e das decisões
do governo que prejudicam a profissão, os
médicos continuam trabalhando de forma
digna e extremamente ética, afirmou, de que é
exemplo a Sociedade Brasileira de Cardiologia,
instituição de que se orgulha a AMB. E destacou
a parceria com a SBC e o trabalho desenvolvido
pela entidade na educação continuada, cujo
objetivo, ao contrário do governo, que privilegia
a quantidade, disse, é garantir a qualidade e a
excelência do profissional médico brasileiro.
De cada três receitas, só uma é aviada
O presidente eleito da SBC, Marcus Vinícius
BolívarMalachias, falou do trabalho desenvolvido
pela Diretoria cujo mandato se aproxima do fim
e comparou o relacionamento entre as empresas
parceiras e a SBC a um casamento, sobre o qual
queria fazer algumas reflexões.
Marcus Malachias lembrou que as doenças
cardiovasculares são as que respondem por mais
óbitos não só no Brasil, mas no mundo inteiro,
e que se não está sendo possível reduzir essa
mortalidade no ritmo desejado, isso se deve à falta
de adesão dos pacientes à medicação prescrita.
Destacou que o objetivo maior dos médicos e
da indústria presente é exatamente o mesmo, o
tratamento e a recuperação do paciente e, mais
uma vez, essa identidade de propósitos lembra
um casamento no qual, ressaltou, há um grande
hiato entre o que médicos e laboratórios podem
fazer e o que efetivamente é feito.
“De cada três receitas, no Brasil apenas uma é
aviada”, destacou “e quando o receituário inclui
dois ou três medicamentos, na maioria dos casos
nem todos são adquiridos.” O resultado é que
no caso da hipertensão a adesão ao tratamento é
inferior a 20%, continuou; a média de tempo de
adesão ao medicamento de uso contínuo é de
seis meses. “Se conseguirmos dobrar a adesão
dos hipertensos ao tratamento, salvaríamos
milhares de vidas e duplicaríamos o mercado de
vocês”, afirmou.
Exemplificando o que sua gestão pretende fazer,
Marcus Malachias apresentou no telão a peça
“Movidos pelo Coração”, cujo detalhamento na
forma de um
kit
especial foi entregue a cada um
dos presentes.
O último a falar foi o presidente Angelo Amato
Vincenzo de Paola, que destacou a satisfação da
SBC ao contar com parceiros tão importantes,
que entenderam e participaram dos objetivos
da instituição, apesar da crise e do pessimismo
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