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DERC mantém a luta pela valorização do Teste Ergométrico
Incorreta e injustamente, o teste ergométrico tem motivado menor atratividade entre as áreas de atuação da cardiologia, praticamente pelo aspecto financeiro não atrativo, embora seja ele de indiscutível valor no diagnóstico, entre muitos outros, da isquemia miocárdica e, muito predominantemente, na abordagem prognóstica, principalmente, porém muito longe de exclusivamente, das doenças cardiovasculares. A sua má remuneração tem precipitado a realização de exames com qualidade questionável, ausência da presença obrigatória do médico ao lado do paciente imediatamente antes, durante e, no mínimo, até cinco minutos da fase de recuperação, além da elaboração de laudos muito restritos em relação ao grande potencial de informações que o método possibilita.
O DERC no mês de maio de 2017 realizou duas reuniões, uma com a diretoria da Associação Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e outra com a presidência da ABRAMGE, no Rio de Janeiro, com o objetivo de mostrar e solicitar que o teste ergométrico seja bem melhor remunerado, pois, como estudos científicos recentes apontam, exames mais complexos e de mais elevado custo acabam sendo precocemente solicitados no primeiro momento desnecessariamente, encarecendo o próprio sistema de saúde.
Na foto à esquerda, Dras. Karla Coelho e Raquel Lisboa, respectivamente, Diretora de Normas e Habilitação dos Produtos e Gerente Geral de Regulação Assistencial da ANS. Na foto à direita, Dr. Sérgio Custódio Vieira, Presidente da ABRAMGERJ/ES.
A recepção e o apoio ao DERC em ambas as instituições foi excelente e esperamos que ao continuar trabalho neste mesmo sentido realizado em diretorias anteriores do DERC possamos ver o teste ergométrico remunerado mais adequadamente, minimamente como recomendado pela Associação Médica Brasileira. Adicionalmente foi informado nas reuniões que o DERC qualifica e valoriza os cardiologistas que realizam o método através de provas realizadas anualmente.