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Edição de Janeiro/ Fevereiro 2010 Ano XVII - Nº 97

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Selo, por que tê-lo?


“A SBC, com quase 12 mil sócios é uma das maiores e mais influentes sociedades de especialidade da Associação Médica Brasileira.

De forma pioneira e inovadora, iniciou em 1991, a discussão sobre a certificação de produtos, inicialmente alimentos, e, hoje, abrangendo uma grande quantidade de empresas, marcas e produtos, não mais exclusivamente relacionados à alimentação.

Na atualidade, o Selo de Aprovação SBC certifica 107 produtos de 25 empresas. Outros quase 50 produtos também já tiveram a certificação, no entanto, por motivações várias, deixaram de exibir a validação de qualidade da SBC.

Na análise sobre os fatores relacionados ao maior vigor e impacto do selo como certificador e influenciador de comportamentos na sociedade brasileira, observamos três interfaces intimamente relacionadas: médico cardiologista, empresa produtora e consumidor final.

As ações relacionadas ao fortalecimento da marca e da imagem do Selo SBC precisam atingir diretamente essas interfaces, estimulando a utilização do selo nos produtos, a compra dos itens certificados, mas, principalmente, a indicação, pelo cardiologista sócio da SBC, nas suas atuações sociais, culturais ou profissionais. O selo é um produto. O vendedor, a SBC, deve identificar no comprador, as empresas, a motivação dessa compra.

Existem perguntas básicas em marketing que devem ser feitas: quem compra?, por que compra?, quando compra?, onde compra? etc.

Devemos entender também o consumidor final dos produtos certificados. Os nossos pacientes, familiares e amigos conhecem o Selo SBC? Quem promove o selo? As empresas que possuem a certificação associam ao selo alguma vantagem em qualidade de produto para o seu cliente?

Já o cardiologista: qual a imagem que ele possui do Selo SBC? A receita sobre o selo, seja financeira ou no que diz respeito à imagem da SBC perante a sociedade, é apresentada de forma clara ao mais influente indicador dos produtos certificados?

Nesse aspecto, é estarrecedora a constatação que, diariamente, segundo cálculos subestimados, estamos em contato com mais de 100 mil pessoas: nossos pacientes, consumidores das nossas ações de saúde e receptivos aos nossos conceitos de qualidade de vida. Qual corporação mundial possui essa força de vendas? Qual o motivo da nossa desmotivação em “pensar selo”?

Por fim, nesse texto inicial da nossa gestão em prol do Selo SBC, inchada em interrogações e necessidades de respostas, resta a indagação: Por que cerca de 50 produtos deixaram de receber o nossa certificação? As respostas a todos os questionamentos serão dadas após pesquisas em todos os níveis de atuação.

Precisamos valorizar o selo, torná-lo um objeto de desejo dos produtores, um certificador e diferencial de qualidade do produto ao consumidor final. O cardiologista deve identificar e inserir o selo na sua escala de valores, entender a sua importância e reconhecê-lo como patrimônio da sua sociedade.

E a SBC precisa valorizá-lo como fonte de receitas, direcionando-as para projetos focados, segmentados e resultantes da vontade societária. Deve também, identificá-lo como importante ferramenta de inserção social e engajamento nos projetos comunitários de estilo de vida.

Sem o entendimento societário, sem a valorização do mercado e sem a imagem firmada na comunidade, por que tê-lo?

Mãos à obra.”


Daniel Magnoni
Coordenador do Comitê do Selo de Aprovação SBC


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