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Jornal SBC 142 · Maio · 2014
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AngelodePaola faz conferência emcomemoração
aos 60anos do IDPC
Instituto foi fundado por Dante Pazzanese, primeiro presidente da SBC
O Jubileu de Diamante do Instituto Dante
Pazzanese de Cardiologia (IDPC), fundado em
13 de janeiro de 1954, foi comemorado com
uma conferência do presidente da Sociedade
Brasileira de Cardiologia. Angelo de Paola abriu
as homenagens e as diversas atividades pelos 60
anos da instituição que irão ocorrer ao longo
do ano, com simpósios internacionais e fóruns
científicos.
O evento foi aberto pela diretora do IDPC,
Amanda Sousa, que lembrou o estreito vínculo
entre o Instituto e a SBC. “Ambos foram fundados
por Dante Pazzanese, um homem de visão à
frente do seu tempo. Dante Pazzanese dizia
que ‘uma instituição pública que não ensina,
degenera’.”
Angelo de Paola enalteceu o IDPC ao entregar
uma placa de homenagem ressaltando a
excelência na formação de recursos humanos
do Instituto, a vasta produção científica e a
assistência aos mais carentes. “Locais como este
são fundamentais e verdadeiras ligas mestres
para a Cardiologia brasileira”, resumiu.
SBC e IDPC
O presidente da SBC também destacou a ligação
que a entidade manteve com o IDPC ao longo
dos anos. Além do próprio Dante Pazzanese,
originaram do IDPC outros dois presidentes
da Sociedade Brasileira de Cardiologia: Adib
Jatene e Michel Batlouni. O Instituto Dante
Pazzanese ainda teve inúmeros diretores nas
diversas gestões da SBC. Dante Pazzanese teve
importante ajuda de Jairo Ramos, que acabou
sendo o primeiro editor da revista
Arquivos
Brasileiros de Cardiologia
, um dos fundadores da
Escola Paulista de Medicina, hoje Unifesp, que
comemora 80 anos.
Visão crítica
Angelo de Paola mostrou a composição
departamental da própria SBC que, atualmente
possuindo inúmeros Grupos de Estudo, está
extremamente fragmentada. “É claro que isto
é finito e será preciso fazer uma mudança para
adotarmos um novo modelo com mais união”,
analisou.
O presidente da SBC destacou que a população
brasileira está envelhecendo e que, em 2040,
dobrará em número de idosos. “Não haverá
falta de mercado para nós cardiologistas, que
precisamos nos preparar tanto em quantidade
de profissionais quanto em qualidade”. Ressaltou
Diretoria
Amanda Sousa e Angelo de Paola
Foto: Luiz Roberto Jesus
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