Jornal SBC 150 · Janeiro · 2015
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técnico, arejado, contemporâneo e profundo
em todos os questionamentos associativos
,
com o objetivo único de garantir a qualidade e a
liberdade do exercício profissional, quantidade
e qualidade de serviços à população, união e
confiança da classe médica e interação entre
as várias entidades envolvidas. Assuntos como
a validade do selo da SBC, a presença técnica
do cardiologista na supervisão das unidades
coronarianas e a discussão contemporânea
e translacional das habilidades envolvidas na
estimulação cardíaca estão sendo debatidos com
CFM, AMB, AMIB, SBC e SBCCV, procurando
sempre privilegiar a discussão técnica e respeitar
os princípios de ética associativa, conflitos de
interesse e cidadania.
7. Procurar o alinhamento necessário em
projetos integradores comos gestores de saúde.
Após um período de distanciamento da classe
médica com os órgãos governamentais, houve
felizmente a percepção bilateral da necessidade e
possibilidade de restabelecer a interação técnica
sem prejuízo das posições políticas de difícil
consenso (como o da qualificação originada pelo
programa Mais Médicos). Projetos da SBC que
necessitam obrigatoriamente de alinhamento
com os gestores públicos foram debatidos e
aprovados no mérito pelo Ministério da Saúde
(MS), tendo sido apresentados recentemente no
V Brasil Prevent, e poderão estar brevemente
em operação, gerando grande expectativa
e entusiasmo. São exemplos: o Projeto de
Melhoria da Qualidade em Hospitais do Sistema
Único de Saúde já finalizado e entregue ao MS,
envolvendo inicialmente de forma integrada as
áreas de Insuficiência Coronariana, Insuficiência
Cardíaca e Arritmias e o Projeto Unificado
de Campanhas de Prevenção, em fase final
de elaboração.
8. Otimizar as relações científico-administrativas
com as Sociedades Internacionais.
O grande
prestígio da SBC como AmericanHeart Association
(AHA), American College of Cardiology (ACC),
European Society of Cardiology (ESC), Sociedade
Interamericana de Cardiologia (SIAC), Sociedade
Portuguesa de Cardiologia (SPC), Sociedade
Argentina de Cardiologia (SAC) e outras sociedades
abriu um espaço enorme de oportunidades no
intercâmbio científico e administrativo que, para
ser aproveitado efetivamente, precisou se integrar
completamenteàestruturacientífico-administrativa
da SBC. Nesse sentido foi fundamental que o
sistema de representação do ACC (Governador
do capítulo brasileiro) e das outras entidades fosse
inserido funcionalmente na gestão para atuar de
forma intensa e não paralela à Diretoria executiva,
garantindo ações científicas, administrativas e
financeiras mais efetivas, com definição de uma
real política internacional da SBC. Assim, além do
grande relacionamento social, os nossos Simpósios
Conjuntos internacionais têm sido realizados
junto com os Departamentos da SBC, houve
disponibilização gratuita da família JACC de revistas
internacionais aos sócios, com intensificação do
intercâmbio dos sistemas de educação e avaliação
do ACC.
O relacionamento com o AHA seguiu na mesma
intensidade sinérgica com importante intercâmbio
administrativo e científico, culminando com um
protocolo de qualidade assistencial envolvendo
o suporte na captação de recursos junto com o
MS (Projeto SBC/AHA/MS). Finalmente, a grande
identificação com a ESC e a SPC resultou na
divulgação internacional de nossos projetos, abriu
a possibilidade de negociar a família de periódicos
ESC e permitiu a aceitação da nossa política de
inserção departamental nos Simpósios Conjuntos.
A inserção técnica e racional das atividades
internacionais no processo administrativo da SBC
foi indispensável para o verdadeiro e profícuo
intercâmbio institucional.
9. Incentivar a criação e a divulgação dos
Cursos da SBC nacional e internacionalmente.
A certificação do TECA pela ONA e Joint
Commission possibilita consolidar e multiplicar
esse produto nos centros de treinamento
cardiológico, na graduação acadêmica e na
Residência Médica. O curso Savic, outro grande
sucesso nacional, demonstra como ações
