Jornal SBC 150 · Janeiro · 2015
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Informes CFM
A precarização é um artifício
utilizado para caracterizar
perdas de direitos trabalhistas.
Na Saúde, essa prática tem
crescido assustadoramente,
em especial nas áreas mais
distantes. Aliada à remune
ração injusta, a precarização
torna‑se, assim, um elemento
que dificulta ainda mais a
atuação dos recursos humanos
em saúde, configurando um
problema universal no país.
Em recente reunião, em Brasília, o Tribunal de
Contas da União (TCU) e dos Estados (TCE)
informaram ao CFM que o combate aos vínculos
precários no trabalho em saúde passou a integrar
sua lista de prioridades. O interesse surgiu a partir
do relato de auditores que, em suas andanças
pelo país, traçaram um retrato desolador da
assistência à saúde.
Mudar essa realidade, que há tempos vem sendo
denunciada pelo CFM, é obrigação do Estado
entendem os Tribunais de Contas. No entanto,
acrescentam, não basta mudar o cenário: é preciso
libertar os atores da exploração.
Esse movimento liberador está apenas no
início, mas, sem dúvida, a decisão dos Tribunais
será importante para as pressões necessárias
por mudanças. Chamado a contribuir, o CFM
oferecerá todos os subsídios disponíveis para
que o diagnóstico dos órgãos de controle seja
vertical e revelador.
Para o CFM, a saída contra a precarização
está na criação de uma carreira de Estado
para os médicos nos moldes, entre outras,
das já existentes para juízes e promotores.
Unir forças em favor dessa causa é um mister
imprescindível aos médicos e à sociedade,
a qual, principalmente, se beneficiará com esse
novo parâmetro trabalhista.
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Justiça nas relações de trabalho
Carlos Vital Tavares
Corrêa Lima
Presidente do
Conselho Regional de
Medicina (CFM)
Congresso Brasileiro de Cardiologia
Prefeito de Curitiba recebe representantes da
SBC e promete apoio ao Congresso de 2015
Na reunião foi destacada a importância econômica do evento para a cidade e
os cursos que a SBC pode oferecer ao pessoal de Saúde local
O prefeito Gustavo Fruet, de Curitiba,
recebeu em seu gabinete uma delegação
da SBC chefiada pelo presidente Angelo de
Paola. Durante a audiência foi explicada a
importância e os detalhes do 70° Congresso
Brasileiro de Cardiologia, que vai representar
cerca de R$ 20 milhões para o comércio e
o setor de serviços da capital paranaense.
Além da importância científica do evento que
levará 14 mil pessoas a Curitiba, 8 mil dos
quais cardiologistas.
A SBC foi representada, além do seu
presidente, pelo presidente do 70° Congresso