Jornal SBC 156 · Julho · 2015
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Diretoria
Diretoria propõe mudanças no estatuto para
atender demanda dos associados e garantir
transparência e mais serviços
Emílio Zilli explica que proposta racionaliza a gestão, valoriza a ética e compliance e prevê
que eleitos para cargos da entidade não possam ter ganhos em palestras e simpósios
Já está disponibilizada no Portal da SBC a
proposta de mudanças no estatuto, para que
os associados possam analisar o texto antes da
votaçãonoCongressodeCuritiba, fazer sugestões
e dar subsídios para o documento que rege a
vida da instituição. O diretor administrativo,
Emílio Cesar Zilli, explica os objetivos das
mudanças propostas e como foram ouvidos
associados, diretores de Departamentos, de
Estaduais, Regionais e Grupos de Trabalho, para
se chegar a um consenso do que querem os
integrantes da sociedade.
Jornal SBC
-
Porque a proposta de mudanças no
estatuto?
Zilli -
A Diretoria tem registrado anseios e
demandas dos associados que não estão
refletidas no estatuto, principalmente em
relação à
compliance
, e de tempos em tempos
o estatuto precisa ser atualizado para atender à
evolução da sociedade, às novas realidades do
Brasil e do mundo.
Jornal SBC
-
Como se determinou os artigos que
se propõe mudar?
Zilli -
Trabalhamos da forma mais democrática
possível. Os diretores relataram em reuniões
o que tinham ouvido dos associados, de
presidentes de Departamentos, de diretores
de Estaduais e as sugestões que representavam
consenso foram corporificadas no documento
disponibilizado, mas que todavia não é final.
Justamente por isso a proposta está disponível
no Portal, para que qualquer associado possa
fazer sugestões, adendos, acréscimos, pois nosso
objetivo é um documento que efetivamente
reflita o pensamento da nossa sociedade.
Deixa claro que não
concorda que eventuais
‘autoridades de plantão’,
como dizem os jornais,
aufiram benefícios ou
lucros graças ao cargo
que ocupam
“
“
Jornal SBC
-
O documento divulgado contém
11 propostas. Qual a que considera como
mais importante?
Zilli -
A meu ver todas as propostas são
importantes, mas a oitava, que trata da ‘proibição
de participação dos diretores como palestrantes
de simpósios patrocinados’ merece destaque,
pois vai de encontro à preocupação geral dos
associados, neste momento em que o Brasil
passa a valorizar muito mais a ética e deixa claro
que não concorda que eventuais ‘autoridades
de plantão’, como dizem os jornais, aufiram
benefícios ou lucros graças ao cargo que ocupam.