Jornal SBC 163| Fevereiro 2016 - page 3

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Associação
Médica
Brasileira
Uma das páginas mais marcantes da história da civilização é
conhecida como a “Era dos Três Reinos”. Após a “Rebelião dos
Turbantes Amarelos”, quando o povo se uniu para derrubar a
corrupta Dinastia Han, seguiu-se, na China, um longo período de
guerras que culminou na sua divisão em três impérios: Wei, Shu
(ou Shu-Han) e Wu. A rivalidade entre os três reinos trouxe ainda
mais sofrimento e mortes, tendo a população do país passado de
50 milhões, no ano 220, para 10 milhões, em 280. O fim desses
impérios, com a reunificação da China pela Dinastia Jin, resultou
em uma longa era de caos, cuja recuperação se deu somente na
dinastia Sui, 300 anos depois. Os três reinos chineses representam
um dos maiores exemplos das nefastas consequências da
multiplicidade e desagregação de lideranças.
A lembrança dessa saga nos traz a reflexão sobre nossa vida e
nossa profissão. A própria representação médica, no Brasil, é
liderada por três entidades: CFM, AMB e FENAM, muitas vezes
com objetivos e ideais diversos. Além disso, nas especialidades
médicas, como na Cardiologia, a união por vezes é abalada pela
desagregação e isolamento dos serviços, dos interesses regionais
e de subespecialidades, com claros prejuízos à conquista das
reais causas comuns e maiores do cardiologista. Situações como
a alta inadimplência, disputas por domínios de atuação e declínio
da participação em eleições e congressos são sinais de alerta.
Vivemos um tempo de multiplicidade de ideias e saber agrupá-las
sob o prisma do interesse comum é mais que um desafio, uma
necessidade. Mais importante que o número de ideias é o vínculo
que as une. Que tenhamos a sabedoria de conciliar interesses e
seguir unidos frente aos muitos desafios que se impõem.
A História dos Três Reinos
e a Medicina
Palavra do Presidente
MARCUS VINÍCIUS BOLÍVAR MALACHIAS
Foto: Wikipedia
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