Jornal SBC 166 | Maio 2016 - page 7

Cardiologistas são responsáveis técnicos
por UTIs cardiovasculares
Além dos especialistas em medicina
intensiva e dos médicos certificados
em medicina intensiva em pediatria
e em neonatologia, os cardiologistas
também poderão exercer a função de
responsáveis técnicos ou chefes de
Unidade de Terapia Intensiva Coro-
nariana e assemelhados. A autoriza-
ção está na Resolução 2.135/15 do
Conselho Federal de Medicina, publi-
cada no início de fevereiro. 
A edição da Resolução atende um
pleito da Sociedade Brasileira de Car-
diologia. Para a elaboração do texto
foi solicitada a opinião da Comissão
Mista de Especialidades (CME), for-
mada por representantes da classe
médica e do governo. A pergunta
era se o cardiologista tinha a qua-
lificação necessária para respon-
der tecnicamente pelas Unidades
de Terapia Intensiva Coronariana.
De acordo com a CME, a formação
recebida pelo especialista em Cardio-
logia oferece capacitação para “as-
sumir a responsabilidade técnica e a
orientação terapêutica de: Unidades
Coronarianas, Unidades de Pós-ope-
ratórios de Cirurgia Cardíaca e Unida-
des de Urgência Cardiovasculares”.
“Com base nessas considerações,
entendemos que cabia a autorização
para os especialistas em Cardiolo-
gia”, argumenta um dos relatores,
Henrique Batista e Silva.
Para o coordenador da Comissão Jul-
gadora do Título de Especialista em
Cardiologia (CJTEC), Pedro Farsky, a
decisão é muito positiva já que havia
muita dúvida em relação aos intensi-
vistas se o cardiologista poderia ser o
responsável técnico ou chefe de Uni-
dades Coronarianas. “Entendemos
que o Intensivista é o responsável
pelas UTIs, porém a Unidade Coro-
nariana não só pode ter, como é re-
comendável ser administrada por um
cardiologista”, completa.
É o que determina a Resolução do Conselho Federal de Medicina
A íntegra da Resolução está no link:
Diretoria
Defesa Profissional
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