A Comissão Executiva do 71° Congresso Brasileiro de
Cardiologia (CECon) promoveu uma nova reunião, em
abril, para discutir a programação e organização do evento.
Para os integrantes foram definidas três prioridades:
estabilidade financeira do Congresso, alto nível da grade
científica e proporcionalidade de palestrantes das diversas
Regionais da SBC.
A diretora financeira Gláucia Moraes Oliveira explica
que a SBC, infelizmente, não está imune à crise pela
qual o Brasil está vivendo. “Desde o ano passado, temos
enfrentado dificuldades e a reunião de comercialização
arrecadou R$ 1 milhão a menos, sem contar a inflação.
O que reflete uma posição de cautela dos nossos
tradicionais parceiros comerciais.”
O presidente do 71° Congresso, João David de Souza
Neto, lembra que a primeira medida foi reduzir em um dia
o evento, para amenizar os gastos da organização e dos
sócios que terão menores despesas com hospedagem.
“Consequentemente, em um evento mais enxuto tivemos
que diminuir em 20% a emissão de passagens aéreas, já
que as estimativas de gastos para Fortaleza são quatro
vezes maiores do que para Curitiba, local da 70ª edição.”
Congresso Brasileiro de Cardiologia
CECon reduziu o evento em um dia e restringiu em 20% a emissão de passagens
aéreas para ter um evento mais enxuto e eficiente
“Teremos um número menor de palestrantes, mas estamos nos concentrando nos mais qualificados e professores
de grandes centros universitários, além de parcerias internacionais para compensar e não perder nada em qualidade
científica. Teremos um evento mais enxuto e eficiente”, adianta o diretor científico Raul Dias dos Santos.
O Centro de Evento do Ceará é novo, muito bem construído e equipado com climatização perfeita, além Fortaleza
ser uma cidade atrativa para um turismo paralelo.
Infraestrutura e eficiência
71° Congresso
terá ajustes por
conta da crise
econômica
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