Jornal SBC 142 | Maio 2014 - page 22

Jornal SBC 142 · Maio · 2014
22
2. Alviar CL, Rockman C, Guo Y et al. Association of marital status with vascular disease in different
arterial territories: A population based study of over 3.5 million subjects. American College of
Cardiology 2014 Scientific Sessions. Washington, DC.
Fernando Morita Fernandes Silva
SBC/DCC/GECC
CARDIOLOGIA DA MULHER
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) determina importante impacto negativo, sendo as mulheres
desproporcionalmente mais afetadas (mortalidade, sequelas) que os homens. No Brasil, o AVC
representa a causa mais importante de morte em mulheres (10,7%), sendo a segunda em homens
(8%). O
Guidelines for the Prevention of Stroke in Women
, das American Heart Association/American
Stroke Association, recentemente publicado, oferece recomendações baseadas na melhor evidência
científica sobre o manuseio dos fatores de risco para AVC exclusivos (pré-eclampsia, uso de
contraceptivos orais, menopausa e reposição hormonal) ou mais frequentes em mulheres (obesidade,
síndrome metabólica, fibrilação atrial e enxaqueca com aura). Os autores concluem o documento
sugerindo a necessidade de criação de um escore específico que melhor represente o risco para o
AVC em mulheres, ao longo da vida.
Referência:
Guidelines for the Prevention of Stroke in Women. A Statement for Healthcare
Professionals From the American Heart
Association/American Stroke Association (Stroke. 2014;45:000-000.)
Disponível:
Maria Alayde Mendonça
SBC/DCM
CORONARIOPATIAS EMERGENCIAIS E TERAPIA INTENSIVA
No estudo PEITHO, pacientes com risco intermediário sem choque, porém comdisfunção ventricular
direita e troponina positiva, foram randomizados para receber terapia fibrinolítica
versus
placebo
adicionalmente à heparina. O grupo trombólise reduziu o desfecho primário (morte ou colapso
hemodinâmico em sete dias) de 5,6% para 2,6% com significância estatística à custa de aumento de
sangramento no grupo trombólise (sangramentos maiores e intracranianos). Tal condição nos obriga
a pesar risco-benefício da utilização de trombólise em pacientes de risco intermediário. Parece
importante identificar quais pacientes apresentam baixo risco de sangramento para se beneficiar
da trombólise.
Referência:
ACC 2012. Am Heart J. 2012 Jan;163(1):33-38
Carlos Gun e Andre Feldman
SBC/DCC/GECETI
1...,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21 23,24,25,26,27,28,29,30,31,...32
Powered by FlippingBook