Jornal SBC 147 | Outubro 2014 - page 25

Interações medicamentosas: pode potencializar a ação dos anticoagulantes orais.
Contraindicação: pacientes com história de hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
Referências bibliográficas: 1.
Blane GF. Review of European clinical experience with fenofibrate. Cardiology.1989; 76 Suppl 1:1-10, discussion 10-3.
2.
Sacks FM. After the Fenofibrate Intervention and Event Lowering in Diabetes
(FIELD) study: implications for fenofibrate. Am J Cardiol. 2008;102(12A):34L-40L.
3.
Bula do produto.
LIPANON:
fenofibrato.
INDICAÇÕES:
hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia endógenas do adulto, isoladas (tipo iia e iv) ou associadas (tipo iib, iii e v).
CONTRAINDICAÇÕES:
nos pacientes com história de hipersensibilidade aos
componentes da fórmula. Insuficiência hepática, incluindo cirrose biliar primária e anormalidades persistentes nos testes de função hepática. Insuficiência renal severa (clearance de creatinina <50 ml/min). Gravidez e lactação.
PRECAUÇÕES:
em alguns pacientes, pode ocorrer aumento transitório das transaminases. Aumentos superiores a 3 vezes o limite superior da normalidade para a tgo ou tgp ocorreram em pacientes em uso do fenofibrato, embora seu
significado clínico não seja conhecido. Biópsias hepáticas realizadas em pacientes tratados por até 3 anos com fenofibrato não revelaram qualquer alteração hepática com a droga. Recomenda-se controle trimestral das transaminases
séricas durante o primeiro ano de tratamento; avalie a conveniência de se suspender o tratamento, caso os valores de tgo e tgp superem três vezes o limite superior da normalidade.
ADVERTÊNCIAS:
se após um período de 3-6 meses
de tratamento e dieta adequada não houver evidência de redução satisfatória da concentração sérica dos lípides, deve-se avaliar a necessidade de terapia complementar ou de substituição do tratamento.
USO PEDIÁTRICO:
a experiência
em crianças é limitada. Caso o produto seja considerado absolutamente necessário, a critério médico e para crianças acima de 10 anos de idade, a dose de 5 mg/kg/dia não deverá ser ultrapassada. Interações medicamentosas e com
alimentos: alimentos - o fenofibrato é pouco absorvido no estado de jejum. Na presença de alimentos, mais de 90% da dose é absorvida. Recomenda-se, portanto, que lipanon (fenofibrato) seja administrado junto à refeição principal.
Anticoagulantes orais - o fenofibrato pode potencializar a ação dos anticoagulantes orais (acenocumarol, dicumarol, warfarina, femprocumon, fenindiona) aumentando, portanto, o risco de sangramentos. Inibidores da hmg-coa redutase
- a combinação de derivados do ácido fíbrico e inibidores da hmg-coa redutase potencializa o risco de miopatia e rabdomiólise. Portanto, o uso combinado desses agentes deve ser evitado. Seqüestrantes de ácidos biliares - o uso
concomitante de fenofibrato e colestiramina pode resultar em redução significativa da absorção do fenofibrato. Imunossupressores - embora os dados provenientes de estudos clínicos sejam limitados, não parece ocorrer interação
farmacocinética significativa quando fenofibrato e ciclosporina são administrados concomitantemente; pode ocorrer discreta elevação dos níveis séricos de creatinina. Hipoglicemiantes orais - há potencial de interação quando o
fenofibrato e hipoglicemiantes orais (metformina, tolbutamida e glibenclamida/gliburida – todas metabolizadas pelo citocromo p450 cyp3a4) forem administrados concomitantemente. Outros - eritromicina, derivados imidazólicos,
inibidores da mao, grapefruit (toranja). Reações adversas: o fenofibrato é geralmente bem tolerado. Entretanto foram relatados os seguintes efeitos adversos: sistema nervoso central - raras (incidência <1%): cefaleia, insônia, fadiga,
tonturas. Sistema gastrintestinal - frequentes (incidência entre 3% e 5%): obstipação ou diarreia, dispepsia, flatulência, náuseas, desconforto gástrico. Até o momento, não se sabe se o uso do fenofibrato leva a maior propensão na
formação de cálculos biliares; os pacientes devem ser monitorizados quanto à possibilidade desse evento adverso. Elevação de transaminases séricas (tgo e/ou tgp). Sistema genitourinário - raras (incidência <1%): disfunção sexual
(redução de libido, impotência). Sistema musculoesquelético - muito raras: rabdomiólise, artralgia. Pouco frequentes (incidência entre 1% e 3%): mialgia difusa, sensibilidade dolorosa, fraqueza muscular, todas reversíveis com a
descontinuação do tratamento. Elevação dos níveis de creatinofosfoquinase (cpk). Pele e anexos - raras (incidência <1%): reações cutâneas (eritema, prurido, urticária, eczema); fotossensibilização, alopecia. Frequentes (incidência entre
3% e 5%): rash cutâneo. Posologia: uma cápsula por dia, junto à refeição principal. MS 1.7817.0095. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 08/2014.
de redução
de amputação
não traumática
(em pacientes
com DM-2)
2
38%
de redução
da necessidade
de terapia a laser
(em pacientes
com DM-2)
2
30%
Benefícios adicionais
com eficácia elevada.
1,2
BENEFÍCIOS MICROVASCULARES
1...,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24 26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,...48
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